ALICE

Lilypie Kids Birthday tickers

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Ideia fantástica

Digam se não é uma das melhores ideias para se fazer uma cozinha de brincar?
Quando encontrar um banco semelhante vou tentar colocar esta ideia em prática.

Um banco

domingo, 28 de agosto de 2016

Os brinquedos e os preconceitos

Numa loja um casal com dois filhos deambulavam pelos corredores. O mais novo, por volta dos 2 anos encontrou um carrinho e um bebé. Pegou nele e passeava todo satisfeito e feliz. O mais velho, uns 7 anos, avisou a mãe. Ela olhou e gritou: "Larga esse carrinho! És alguma menina?"

Cá em casa 60% dos brinquedos são herança dos primos e primas, 30% ofertas e 10% escolha minha.
É claro que até eles expressarem vontade, os brinquedos são mais os desejos dos pais do que dos filhos. Confesso que comprei à Alice o que mais gostava: puzzles, legos, livros e plasticina. Influenciei os seus gostos pelos meus.
Com o António foi mais fácil pois já existiam os brinquedos da irmã que foram e vão passando para ele. Acho que nunca lhe comprei nenhum brinquedo.
Em casa há tudo e ele tanto pega numa boneca como num carro. A sua preferência vai para uns copos de empinhar do ikea que eram da irmã.
Agora a Alice já expressa a sua vontade, tem preferência e já pede. Atravessa uma fase de bonecas e casa de bonecas a par da plasticina.
Isto para dizer que o preconceito começa no berço. Infelizmente há quem se assuste do filho brincar com bonecas ou panelas, não tanto como de uma menina a brincar com carros.
Eu tento não passar essa mensagem de bonecas para meninas e carros para meninos. Quero que façam as suas escolhas, que brinquem sem preconceitos de género e que saibam criar um mundo de fantasia e alegria.







O outro dia pediu para vestir o vestido de princesa da irmã. Ele está na fase que quer o que a irmã tem. E eu permito-lhe estas vontades tão inocentes e livres.







quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Do dia de hoje

Hoje é um dia importante, um dia em que preciso de acreditar, preciso de pensamentos positivos, preciso de sonhar com realidades futuras, preciso de deixar que a vida me devolva em intensidade aquilo que hoje lhe entrego.

Agora só se for ao terceiro...

... porque é que só vemos isto depois de eles estarem cá fora?

 
 
 
 
 
 
 

Bem que já me disseram que trabalhar dá calos

Este ano troquei as férias por trabalho porque só o ar que se respira na rua é gratuito, tudo o resto é a pagar e algumas coisas paga-se e bem. Surgiu a oportunidade de fazer algo que gosto e a pagar razoavelmente bem. Para tal tive que dizer adeus aos meus dias quase todos de férias e, este ano, pela primeira vez em 42 anos, apareceu-me um calo no pé.
Deduzo que seja de sair todos os dias de casa para o trabalho, porque trabalhar dá calos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Cuidado que o óleo seco corporal pode não ser assim tão seco

Troca de sms:

"Caí na casa de banho... graças ao teu óleo espalhado no chão... já fiz chegar documentação comprovante ao meu advogado, caso algum "acidente" aconteça..."

"Estás bem? Eu já não uso o óleo. Foi o António."

"... quando um ato é cometido por uma criança é ao supervisor que cabe responder pelos seus atos... parece um tanto previsível o alibi do "foi o meu filho de 1 ano de idade..."

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Para quem tem jeito...

... e não tem crianças de menos 2 anos em casa.
António encostava-se ao fogão e dava cabo dele.

Momentos... pelo telemóvel de uma amiga

Tão bom receber imagens que nos tiraram.

 
 
 
 
 
 
 
 
Quando partimos todos. Fui em trabalho e eles foram comigo.
Deu para trabalhar, para passear, rever amigos, família, juntarmo-nos à volta da mesa, gerir birras e fazer praia. 5 dias de trabalho, 2 fins-de-semana a tentar ter algum descanso (no possível com 2 crianças pequenas).
 

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Cada um é que se sente

Alice não é nada exagerada mas é mulher e... mulher que é mulher não passa sem um pouco de drama.
António a beliscar-lhe o braço. Alice aos gritos: "Mãeeeeeeee, ele está a arrancar-me o corpo!!!"

No words

Alice aos gritos com o António.
Eu: "Alice fala baixo. Já não te posso ouvir..."
Alice: "Mãe respira fundo que já ficas feliz!"

Fim-de-semana em festa

 
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Yellow

 
 
 
 
 

Falou em casamento

Como a Alice tem estado em casa ainda não há aquelas histórias de namorados e gosto deste e daquele. Também não sou pessoa de fazer esse tipo de conversa com crianças. Prefiro que o tema venha deles ou que nunca venha...
O outro dia, do nada, virou-se para mim e disse:
"Mãe, eu vou casar com o Pedro (primo de um primo)."
Eu: "Mas as crianças não podem casar, porque dizes isso?"
Alice: "Não mãe, não é agora, é quando eu for adulta. Quando fizer 18 anos vou mandar uma mensagem à mãe dele a perguntar se ela não se importa porque eu não sei se ela se vai importar..."
Deu-me vontade de rir mas não dei muita importância à conversa. Disse-lhe apenas que era muito cedo para ela pensar nestas coisas.


Madrinha de casamento

Posso mudar de ideias até lá (será em Maio) mas, quase de certeza, um crop top e uma saia comprida.

 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Para refletir

Há 5 anos atrás

O facebook lembrou-me que, por esta altura, há 5 anos atrás eu estava de 20 semanas da minha primeira gravidez. Curiosamente, esta noite sonhei que estava grávida de 15 semanas. Não, não há aqui nada mais do que uma conversa com uma amiga que está agora grávida e que terá uma linda menina. A mente guarda e, durante a noite, devolve de mil e uma maneiras.
Isto para dizer que sou daquelas mulheres que, sem sonho algum de ser mãe, parir, engordar desmedidamente, adorou, amou, extasiou estar grávida. Foram meses tão felizes. As hormonas estavam um pouco descontroladas mas, na maior parte dos dias, tudo dava-me vontade de rir. Andava de sorriso rasgado, sentia-me a pisar nuvens (apesar do peso), falava com a minha barriga e deixava que todos passassem a mão como se eu fosse uma lamparina mágica a realizar desejos.
Foram os melhores meses da minha vida, repetíveis numa segunda gravidez. Da segunda vez estar grávida e tratar de uma bebé de 2 anos tornaram as coisas menos cor-de-rosa e mais cansativas. Adeus a sestas depois do trabalho, adeus a relaxar na praia, adeus a pernas esticadas no sofá, adeus a passeios e lanches com amigas, adeus a petiscos em esplanadas . Olá a carregar um na barriga e outro ao colo, olá a nunca parar e ter vontade de dormir em pé, olá aos enjoos e à cabeça enfiada na sanita (da primeira também foi mas eu não tinha público a perguntar o que se passava), olá a fazer tudo com dois agarrados a mim, um dentro e outro fora.
Saudades, muitas saudades...

20 semanas da Alice

terça-feira, 16 de agosto de 2016

O mais novo...

... a crescer depressa demais.

Os argumentos nunca podem faltar...

... ou então solta-se um grito ou cala-se com um "porque sim!".

Alice, depois de ser chamada à atenção pelo comportamento impróprio, chorosa, solta um:
"Eu não sabia que os adultos que têm filhos gostam de ver os seus filhos tristes e a chorar!"

Não é fácil...

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Desejos de fim-de-semana

Aceitar que os sonhos quando são demasiado irreais não nos fazem bem, só aumentam o fosso entre o desejado e o possível. Aceitar que seremos felizes onde o nosso coração, o nosso amor estiver. Aceitar que o bem prevalece sempre sobre o mal. Aceitar que para cada problema há uma solução, ou mais. Aceitar que os passos podem ser incertos mas as certezas moram em nós. Aceitar as dificuldades como degraus que nos levam a uma sala tão cheia de vida e amor.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

To V. e F.

Sabe bem chegar a vossa casa,
ver os nossos filhos com os vossos,
ouvir-nos conversar sem filtros ou cuidados,
saber que acolhem as nossas gargalhadas da mesma forma que acolheriam as nossas lágrimas,
sentir que tanto podemos comer num prato da Vista Alegre como em cima de um guardanapo porque o que mais gostámos é de estar, estar numa simplicidade  sincera e generosa,
não há protocolos ou etiquetas,
os beijos aos nossos filhos são roubados, quando os agarramos num abraço forte e sentido,
os colos que damos a eles são colos de amor e carinho,
as piadas que dizemos têm a mesma importância que as conversas sérias que sempre chegam,
e ouvimo-nos como se gostássemos todos da mesma estação de rádio, dos mesmos filmes e livros,
vidas distintas e vidas tão parecidas,
ideias e ideais partilhados,
e concordamos em tanto como discordamos na escolha dos ingredientes de uma pizza para depois cheios e satisfeitos do que comemos e conversámos chegarmos à conclusão que comemos sempre muito quando nos juntamos,
e olhámos o relógio e nem demos o tempo passar,
sabemos que gostámos de nos juntar, sabemos que não fazemos sempre que nos apetece porque somos prisioneiros de outras vontades que nem sempre são nossas, prisioneiros de rotinas vitais na nossa família, mas conseguimos fugir, conseguimos sair e vermo-nos e conversarmos e estamos assim, juntos, em família,
e é bom, ajuda, ajuda ter outras famílias que se tornam na nossa família e onde nos tornamos na sua família...