ALICE

Lilypie Kids Birthday tickers

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Casamento

Sábado. União. Celebração. Alegria. Brinde. Fogo de artifício. Noiva. Sim.

 
 
 
 
 
 
 
 

Batizado

Domingo. Missa. Batizado. Cor-de-rosa. Romântico. Amigos. Alegria. Partilha. Clara. Pormenor. Doçura. Serenidade.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tenho uma amiga com duas filhas lindas que tem um jeito e um gosto que a tornam uma pessoa tão talentosa. É cheia de pormenores... adoro tudo o que ela faz. As suas festas são de me deixar sem palavras, o que não é fácil.

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #21

21. Os avós devem "estragar" as crianças com mimos. Quanto mais avós interpelam os pais, mais as crianças crescem saudáveis.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

domingo, 30 de agosto de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #20

20. As madrastas ou os padrastos, quando os há, nunca são tios! São segundos pais! Devem, portanto, dar colo, exercer autoridade e promover a autonomia como só os bons pais sabem fazer!

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

sábado, 29 de agosto de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #19

19. O pai e a mãe não estão sempre de acordo. E isso torna as crianças mais saudáveis! O desacordo dos pais está para o seu crescimento como o contraditório para o exercício da justiça.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Another pink day...

... ou como eu adoro este colar da Zara a combinar com um casaco que era da minha mãe e que já tem uns 30 anos. É vintage!


Hair stylist segredo de não famosa - durmo de cabelo apanhado para não matar ninguém de susto durante a noite. De manhã tiro o elástico, sacudo a cabeça 3 vezes e passo os dedos 2 vezes: uma na franja e uma nas pontas. 

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #18

18. As crianças precisam de mãe e de pai para crescer. Pais que convivam, mesmo que não coabitem. E ganham se os sentirem, diariamente, atentos e participativos.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Meu mundo...




O mundo mágico e simples das crianças

Alice: "Mãe, posso levar o vestido da Branca de Neve ao casamento do Gonçalo?"
Eu: "Não..."
Alice: "Mas porquêeee, mãe? Ele é tão lindo!"

Pink Day


27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #17

17. As crianças não são o melhor do mundo, para os pais, se as relações amorosas adultas, que eles tiveram, viverem, unicamente, à sombra deles.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Só para quem vê Poderosas

Adoro o guarda-roupa desta personagem. Parece que foi feito para mim...

 
 
 

 

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #16

16. Crianças felizes ligam orgulho, esperança e humildade. São valorizadas por aquilo que fazem bem, são corrigidas sempre que se enganam e repreendidas logo que não tentam.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Já em casa...

Os 2 dormem a sesta...


Este não é um espaço de ataque a outras mães...

... é um espaço que partilha a visão de uma mãe.

É fácil ouvirmos alguém e fazermos logo o retrato da pessoa. Ouvimos uma frase e a interpretamos consoante o nosso quadro de valores, consoante a nossa vivência, consoante as nossas crenças. Nem sempre a mensagem é bem interpretada, nem sempre o que sai da boca de um chega da mesma forma aos ouvidos de outro.
Assim, e porque gosto de esclarecer as coisas (não que seja obrigada), principalmente se sinto que fui mal interpretada ou se alguém se sentiu injustamente atingido.
Eu fiz duas afirmações no post do Médico de Família:

4. Acreditamos que com a saúde não se poupa. Eles podem vestir as roupas emprestadas por primos ou filhos de amigas queridas (caso do António), herdar brinquedos de primos mas nas consultas cada euro gasto é gasto sem remorsos;

O dinheiro pode não chegar às roupas de moda, aos folhinhos e tecidos de flores lindas mas nunca faltará para uma consulta nem para uma vacina, por mais opcional que seja ou mais cara que seja.

Eu disse que não poupávamos na saúde mas sim nas roupas e brinquedos porque temos a sorte de ter mais crianças na família. E porque também não nos importamos com coisas em segunda mão. Sem querer apontar o dedo ou acusar, conheço mães que não querem roupas emprestadas, nem brinquedos. Algumas nem gostam de roupas oferecidas, gostam elas próprias de escolher e comprar ao seu gosto. Nada contra. É uma opção válida porque a vida lhes é afortunada com uma herança ou porque trabalham bastante para que isso seja possível. Mais uma vez nada contra. Na nossa, as ofertas, os empréstimos, as doações são bem vindas porque a roupa nas crianças deixam de servir de uma semana para a outra e os brinquedos são facilmente substituídos pela alegria de bater numa marmita com uma colher de pau.
Disse também que o dinheiro podia faltar para os folhos ou para as marcas da moda mas nunca faltaria para uma consulta ou vacina. Podia agora aparecer uma vacina que custasse 1000€ mas que impedisse uma doença fatal qualquer que eu não pensaria duas vezes. Se visse uma camisa linda de 50€ iria pensar se realmente era necessária.
Isto porque tenho um orçamento para gerir. Se esse orçamento fosse o triplo ou o quadruplo, levaria a minha filha às mesmas consultas que vai mas talvez já fosse de folhinhos, com roupa feita em Portugal por mãos de mães talentosas.
Nada contra a quem pode dar o melhor aos filhos, seja nas roupas, nos brinquedos, na saúde, nas viagens, ai as viagens e a Disney e os parques e os museus e os espetáculos.

Eu não sou daquelas pessoas que dizem que o dinheiro não traz felicidade. Oh, a felicidade que ele me traria. A primeira coisa era uma empregada doméstica. Depois as viagens com os meus filhos. Mostrar-lhes o mundo que não fosse numa folha de papel de um livro de viagens.



Cara anónima, se pode gerir o seu orçamento familiar dando o melhor na saúde e o melhor em tudo o resto, parabéns! Ainda bem que não tem que decidir se vai à consulta ou compra a roupa. Casos haverá que, infelizmente, tomam essas decisões.
Tivesse eu um terceiro filho, fosse ele uma menina e eu já poderia enchê-la de folhos sem gastar um tostão. Outra vez a sorte de ter uma amiga que veste as filhas quase sempre prontas para capas de revista e investe igualmente na saúde delas. Uma coisa não impede a outra se o orçamento chegar para tudo. Quando não chegar a opção é de cada pai.

Obrigada pela partilha.

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #15

15. A família ensina mais que a escola e brincar é tão indispensável como aprender. Logo, crianças que, para além da escola, se desdobram em atividades extracurriculares e trabalham das oito às oito, crescem infelizes e com pouca amizade pelo conhecimento.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Podia ter sido a melhor noite de sempre

Na noite passada António bebeu um biberão de leite pelas 23h e depois só acordou às 6h30. No enorme intervalo de tempo que podia ter sido a dormir foi interrompido a cada tossidela da Alice. Depois do cof cof, um mmmaaaeeee. Sem exagero levantei-me mais de 6 vezes.
Quase que foi a melhor noite de sempre, quase.

9 meses


Médico de família versus Pediatra

Quando o António nasceu, novos médicos foram colocados nos centros de saúde e informaram-nos que havia vagas para médico de família. Aproveitámos. Afinal, em casa, nenhum de nós tinha médico de família. Sempre vivi sem um mas existem muitas vantagens em ter: consultas de rotina, análises, um atestado (só são válidos os passados em centros de saúde). Assim sendo, os 4 numa médica de família.
António precisava de fazer uma série de consultas ao longo do primeiro ano. Nasceu saudável, sem problemas de maior, e talvez as consultas na médica fossem suficientes. Alice sempre tinha andado na pediatra, sem qualquer outra possibilidade pois não tinha médica de família. Assim sendo, e apesar de só ter feito as consultas do boletim, porque nunca teve nenhuma doença que fosse além da constipação e tosse, ainda foram uma série de visitas à pediatra.
Ainda falámos, fará apenas as consultas na médica e, lá de vez em quando, na pediatra e poupamos uns 500euros no primeiro ano? Rapidamente chegamos à conclusão que não. Faria médica para não perdermos e na mesma semana pediatra.
Razões:
1. O olhar clínico de um pediatra não é igual ao de um médico de família ou não haveria pediatras;
2. Queríamos esse olhar clínico regularmente no António, tal como a irmã teve;
3. Fazer consultas no pediatra é poder ligar ou enviar uma sms ou email caso apareça algum problema. Com o médico de família, apenas marcando consulta e esperando por uma vaga;
4. Acreditamos que com a saúde não se poupa. Eles podem vestir as roupas emprestadas por primos ou filhos de amigas queridas (caso do António), herdar brinquedos de primos mas nas consultas cada euro gasto é gasto sem remorsos;
5. Não somos obcecados com doenças ou estamos sempre caídos nos médicos mas fazemos todas as consultas que marca o protocolo, não saltamos consultas só porque tudo parece bem ou a médica de família disse que ele estava ótimo. Vamos sempre ao: "Está excelente e recomenda-se!" da pediatra. Sim, dinheiro dado apenas para um confirmação óbvia mas um dia o óbvio pode não o ser e queremos estar sempre atentos.

Porque há coisas que não podemos prever, porque tudo pode mudar de um dia para o outro, porque não podemos saber como e onde estaremos daqui a uns anos, optámos por investir algum dinheiro a guardar as células estaminais de cada um deles na altura do parto (que seja dinheiro largado à rua) e fazemos todas as consultas necessárias no privado, no especialista que achámos ser o melhor para os nossos filhos.
O dinheiro pode não chegar às roupas de moda, aos folhinhos e tecidos de flores lindas mas nunca faltará para uma consulta nem para uma vacina, por mais opcional que seja ou mais cara que seja.
É a nossa forma de estar no mundo. Existem outras, todas aceitáveis.

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #14

14. Crianças felizes não se transformam em metas curriculares para os seus pais.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

domingo, 23 de agosto de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #13

13. As crianças felizes têm nas birras o "último grito" duma "prova de vida". Significa que têm pais atentos mas que não são nem ameaçadores nem tirânicos. Por mais que uma birra não possa ter muito mais de 10 minutos!

 Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

sábado, 22 de agosto de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #12

12. As crianças não crescem felizes à margem da autoridade dos pais. Os pais saudáveis dão com uma mãe e exigem com a outra. Não explicam todas as regras nem as justificam, mas exigem em função dos exemplos que dão. Sem nunca falarem demais!

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #11

11. Sempre que uma criança está triste, os pais estão proibidos de perguntar porque é que ela está assim. Mas se lhe derem um bocadinho de corpo de mãe ou de pai (sem palavras!) a tristeza delas leva a que cresçam melhor.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Sou só eu?

Quando visito um blog onde tenho que clicar para LER MAIS, fico logo sem vontade de ler o resto do post. É apenas mais um clique, coisa de 2 segundos ou 3 para abrir mas depois são mais 2 cliques para voltar à página inicial e clique para cá, clique para lá, vou à cruz e fecho a página.
Irrita-me mesmo, e logo nos blogues que mais gosto... mas porquê? E se for no telemóvel, pior ainda... aí é mesmo raro abrir.
Porqueeeeeê???

A rinite alérgica é contagiosa?

Comecei a ficar com o pingo no nariz, espirrar muito, corpo mole, dores de cabeça, vontade passageira de não ter filhos para cuidar, sentir-me hipnotizada pelo sofá e pensei: "Estou a chocar uma gripe. Onde fui eu apanhar isto nesta vida de trabalho/casa?"
Vou à farmácia e peço o tratamento de choque para sintomas de gripe. Explico o que tenho. O assistente de farmácia diz-me com toda a certeza do mundo que não tenho gripe mas sim uma rinite alérgica. Fico pasma. Nunca na vida fiz alergia a nada. Bem... alguma urticária com pessoas mal educadas mas nada que não passasse ao fim de uns minutos.
Receitou-me um medicamento que nem sei o nome. Fui para casa meia incrédula com a rinite mas... lá tomei.
Durante a noite Alice espirra mil vezes, tosse outras mil, chama por mim duas mil vezes. Salta da cama antes das 6h da manhã. Está molinha, ranhosa e de olhos vidrados.
Já fiz o meu diagnóstico: Peguei-lhe uma rinite alérgica. António é um forte candidato também. Já começou com os espirros. Dele tenho mais medo... nem quero imaginar como será esta noite.


27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #10

10. Para serem felizes, as crianças precisam de estar tristes. Crianças que podem estar tristes são crianças mais seguras.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #9

9. Todas as crianças precisam de correr, de falar alto, de se mexer e de imaginar. Transformar vídeos, telefones, tablets ou computadores em babysitters, todos os dias e a todas as horas, faz mal à saúde das crianças.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Mantra

Bonito, lindo, inspirador, invejável, também quero, sim... E o que vais fazer em relação a isto? Chorar, pode ser...

 
Ah, Daniela, Deus te perdoe que eu não sou capaz... Quem é que diz que essa barriga já teve um bebé dentro, quem?
 

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #8

8. Os brinquedos não têm sexo. Não é a forma como os rapazes brincam com bonecas ou as raparigas com carrinhos que estraga as crianças na sua relação com a identidade. Mas o modo como o pai e a mãe se dão como modelos, com equívocos (levando a que nem sempre apeteça, quando se cresce, ser como eles), ajuda a isso.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #7

7. Todas as crianças precisam de brincar duas horas, todos os dias, depois do jardim de infância ou da escola. Brincar é tempo livre! Tempo gerido por elas, sob o olhar atento de um dos pais ou dos avós.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

domingo, 16 de agosto de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #6

6. Todas as crianças sabem o que querem. Se não o manifestam, e são certinhas, é porque têm medo de contrariar os pais. Já aquelas que parecem ter uma "personalidade forte" estão a transformar-se, contra a vontade de todos, em chefes de família. E isso só lhes faz mal!

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

sábado, 15 de agosto de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #5

5. Todas as crianças saudáveis são de ideias fixas e são teimosas. A teimosia depende, de forma direta, do modo como elas sentem que o pai ou a mãe ora se zangam, como deviam, ora hesitam e se encolhem, quando se trata de lhes dizer: "Não!". São, portanto, precisos ritmos, regras e rotinas coerentes e constantes para crescer.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #4

4. Todas as crianças são inteligentes. E se, hoje, elas parecem mais espertas, é porque os pais, quando os filhos são pequeninos, as estragam muito menos.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Tentação capilar

Estou tão tentada a fazer o mesmo que a Cláudia Vieira. Ela ficou linda. Mas depois não fico nem com a cara dela, nem com o cabelo dela e talvez chore...

 
 
 

Sandália Gladiador

Não me convence. Não acho elegante e penso que vou ficar com os pés roxos sem circulação de sangue nos dedos...

 

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #3

3. As crianças precisam de tempo para crescer. E precisam de (muitas) oportunidades para aprenderem a ser crianças!

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Ter amigos que fazem dobragens

É, de repente, sentar à mesa de jantar as vozes de alguns bonecos que a Alice adora. Mal sabe ela...

 
 
 
 
 
 

A hora de maior stress

Fico no trabalho até umas 14h30 no máximo. Vou para casa e a Alice está sempre na sua sesta. Na maioria das vezes, o António está acordado. Depois acorda ela e com sorte, ele dorme mais uma sesta antes do final de tarde.
Lides domésticas, muitas vezes compras na rua e já não há sesta para o António até ao jantar. Por volta das 19h o jantar ao mais novo, seguido de banho e direto para a cama. Entre as 19h30 e as 20h já ele dorme sossegado. Fico com a mais velha. Jantar, banho, brincadeira quando consigo senão brinca ela sozinha ou então inventámos que temos um restaurante em casa. Ela come e eu faço conversa enquanto lavo a loiça.
Vê um desenho animado ou ouve uma história e começo eu com as instruções: "Alice, nada de conversas no quarto! Alice, não vais estar a chamar a mãe pouco a pouco! Alice, nada de falar alto!"
Ou seja, parece que lhe faço uma lista das coisas que ela terá de fazer e que me deixará de cabelos em pé.
Não sei se é o cansaço do dia, se a vontade de me atirar ao sofá sossegada, se o desejo de um momento de silêncio, esta é a altura do dia em que menos paciência tenho. Faço um esforço mental por manter a calma, afinal, ela é apenas uma criança.
Subimos as escadas para o quarto onde o mano já dorme há 1h, 1h30, e já ela começa a falar, baixinho mas ainda assim a falar. Parece que se lembrou de mil e uma perguntas para fazer, dezenas de coisas para contar. Vou respondendo ou dizendo xiiiiii, várias vezes. Entramos no quarto e continua, ainda que muito baixinho, no blá, blá, blá. Eu vou-me enervando, também baixinho. Chateio-me com ela e brigo num sussurro muito baixo (acho que filmado daria uma comédia). Ela faz beicinho e tem sempre um "mas, mãe...". Digo-lhe: "Caluda!" num tom já não tão baixinho, ela responde baixinho: "Isso não se diz às pessoas!". Contraponho com: "Acabou a conversa!" enervada já mais comigo do que com ela porque sinto que todas as noites entro numa bola de onde não consigo sair, não lidando da melhor forma com a situação. Ela, sempre atenta, diz logo: "Mas, mãe, já estás a falar alto!"
No dia seguinte páro e penso que a minha vida é simples, privilegiada e calma. Tenho um horário de luxo, os meus filhos vivem em casa longe do stress diário de horários de entrada e saída, todos somos bem saudáveis, são ativos mas longe de serem irrequietos, comem normalmente, brincam sem estarem a desafiar o perigo e os seus limites...
No dia seguinte páro e penso que nunca na vida os meus filhos me amarão de forma tão incondicional como agora, nunca na vida quererão tanto de mim, nunca na vida serei tão admirada por eles como agora.
No dia seguinte páro e digo para mim: "Relaxa, aproveita a magia que a tua filha traz nos olhos. Não lhe digas que o baile vai ser só cinco minutos e depois cama. Não apresses o piquenique no chão que ela te preparou, o chá imaginário que fez e bebe descansada sem impor um timing. Relaxa e aproveita o amor que ela te dá em cada gesto e abraço, nos beijos que te oferece nem pedir nada em troca. Relaxa e não te esqueças que nunca te amará tão incondicionalmente como agora."
Hoje não vou brigar, nem sequer baixinho...

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #2

2. Nunca se educa só por instinto (materno ou paterno). Mas quando se educa "by the book" todas as crianças se estragam.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Abençoada saia

 

Alice e a pressa de crescer

Alice: "Mãe, quando eu tiver 11 anos ensinas-me a conduzir? E já vou poder mexer nas fichas mas com muito cuidado..."

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #1

1. Nunca estamos preparados para ser pais. As crianças dão imenso trabalho. Só crescemos com elas quando somos obrigados a crescer. E nada é fácil para os pais.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

Sou mãe...

Nunca sonhei ser mãe... bem, lembro-me de em pequena brincar aos pais e aos filhos, lembro-me de andar com bebés carecas ao colo, vestir-lhes e despir-lhes a roupa, dar-lhes comida e coloca-los a dormir comigo na cama.
Nunca sonhei ser mãe... os bebés pareciam-me todos iguais, pareciam-me que pouco faziam ou comunicavam. Acho que nem os via. Via-os já quando tinham 3 ou 4 anos e respondiam quando lhes perguntavam alguma coisa.
Nunca sonhei ser mãe... trocar fraldas, embalar ou dar de mamar.
Nunca sonhei até ao dia que decidimos ter filhos, até ao dia que fiz o teste e já sabia que estava grávida mesmo antes dos 2 riscos, até ao dia que o senti dentro de mim, até ao dia que me sentia a mulher mais elegante do mundo com um diâmetro de barriga equiparado de mãe de trigémeos, até ao dia que dei à luz, até ao dia que amamentei. E, em nenhum desses momentos chorei. Não chorei ao saber que estava grávida, não chorei com a barriga que aumentou, não chorei ao primeiro pontapé, não chorei sequer quando ouvi o seu grito pela primeira vez. Ainda não sei se sou uma mãe chorona ou não. Não me lembro quando chorei a primeira vez pela minha filha ou por ser mãe. Lembro-me que chorei quando a vi bolsar a primeira vez. Lembro-me que chorei quando deu a sua primeira queda a sério em frente aos meus pés e abriu um golpe na testa. Chorei como se aquele pequeno golpe fosse o maior mal do mundo. Chorei no choro dela, na sua dor a minha dor duplicada, a culpa de não a ter segurado a tempo.
Nunca sonhei ser mãe... mas lembro-me como se fosse hoje de sair da maternidade depois de mais de um dia de trabalho de parto que culminou numa cesariana, sair de barriga rasgada e agrafada de onde me arrancaram à força quem tão bem lá estava a crescer, lembro-me da dor e do pensamento: "Quero voltar a ser mãe! Quero esse amor que sinto duplicado."
Nunca sonhei ser mãe... e hoje sinto que é a minha melhor qualidade, o meu maior desafio, a minha maior dificuldade, a minha maior alegria, as minhas lágrimas mais sentidas, os meus sorrisos mais sinceros, o meu maior feito, repetido mais uma vez.
Alice e António, nunca sonhei ser mãe, mas hoje sou a vossa mãe. Todos os dias aprendo a ser mãe, num sonho que nunca sonhei, no meu maior desejo de o ser por muito, muito tempo...



segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Desejo do dia

Usar um top destes e não fazer ninguém rir...

 
Blanco
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