ALICE

Lilypie Kids Birthday tickers

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Saldos #3

O terceiro indispensável de um guarda-roupa. Não está em saldos mas vale a pena: um vestido preto ou, caso isto fosse um blog de moda, little black dress.


 
Blanco
35,99€
 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Serei só eu?

Preciso de férias... podem ser apenas 2 ou 3 dias, nada mais. Só há um requisito: serem férias de rico. Férias em que não se lava loiça nem roupa, não se faz a cama, não se faz comida. Férias de perna esticada com o António ao colo ou nadando na piscina com a Alice. Férias a 4, num local com mar e piscina próximo, com sol e sombra.
Podem ser só 2 dias, mas 2 dias de gente rica que este ano já tive muitos dias de férias que cansam mais do que pegar no trabalho às 8h30.


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Primeira noite em quartos separados

Desde que o António nasceu que dormia no meu quarto. Os primeiros 6 meses a mamar noite e dia, sem grandes intervalos. Depois da mama o biberão, já fazendo intervalos que podem ir às 3h ou 4h. Assim, muito mais cómodo que estivesse logo ali ao esticar de um braço. Ouvir-lhe o respirar. Olhar e saber se está virado para a esquerda ou para a direita. Acalma-me, deixa-me mais segura.
Com a chegada de visitas ao nosso T2, fomos para o quarto da Alice durante quase 2 semanas. Ontem tive a oportunidade de testar a partilha do quarto sem mim. Organizei novamente tudo e deixei o berço no quarto dela.
Sinceramente, ainda ficava mais uns tempos com ele no meu quarto, ainda sinto aquela necessidade de senti-lo no esticar do braço e, sejamos práticas, muito mais cómodo tê-lo ao pé nas 4, 5 ou 6 vezes que me levanto por noite. Então porquê mudar? Porque acho que é mais fácil para os dois a adaptação ser agora e não daqui a uns meses. Porque acho que ele ainda não tem a real perceção a que quarto pertence. Porque acho importante fazê-lo antes da chegada da chamada ansiedade da separação, altura em que o bebé apercebe-se que a mãe ou o cuidador não é uma extensão dele próprio, que são independentes. O medo do abandono instala-se. Bem... teorias e livros... Vou ver, vou ver como corre.
Nesta primeira noite o momento mais crítico foi quando a Alice foi deitar-se por volta das 21h, já o António dormia desde as 20h. Apesar dos avisos, ela chega ao quarto e tem sempre mil e uma coisa para perguntar e para explicar. E quanto mais me enervo mais ela diz: mas, mãe... e blá, blá...
António acorda, António chora, António vira de um lado e de outro. Eu já estou pelas pontas dos cabelos. Tento sossegar um, tento falar baixo com outra. Por fim, dou um biberão de leite a ele já sendo quase 22h.
Ele sossega e adormece. Ela sossega e adormece.
Durante a noite foram umas 4 vezes (acho). Em 2 vezes o biberão, pela 1h da manhã e pelas 4h30. Noutras 2 vezes a chucha. A Alice nunca acordou com os gemidos do irmão, nem com as minhas entradas e saídas do quarto que implicam sempre um ranger das ripas de madeira que me leva a apetecer arrancar aquelas tábuas à dentada. Já decorei quais as ripas que rangem mas nem sempre o meu pé acerta na ripa silenciadora...
De manhã, António acordou pelas 7h e a Alice ficou a dormir, até depois de eu sair pelas 8h10.
Acho que a partilha do quarto nesta altura não facilita porque um pode acordar o outro, porque não se deitam à mesma hora, porque não têm a mesma idade e os mesmos padrões de sono. Não sei como serão as noites que forem de choro por dentes ou outra coisa qualquer. Não sei se esta mudança é definitiva. Estou a ver como funciona. Espero que funcione.
Durante o dia, as sestas também podem atrapalhar. Ontem Alice foi dormir ao mesmo tempo que ele. Ele fazia um barulhão. Ela reclama que não consegue dormir. Ela fica na cama, ele vem para a sala mais um pouco. Por duas vezes tentei levá-lo para cima enquanto ela já estava ferrada a dormir. Deitava-o na cama e ele reclamava, batia com as pernas e soltava gritinhos. Trazia-o para a sala. Ele já perdido de sono. Fui embalá-lo ao colo no meu quarto e quando adormeceu deitei-o no berço.
Assim é vida com dois filhos, num T2. Tivesse mais um quarto e, pelo menos nesta altura da vida deles, ficava cada um em seu quarto.
Gostava de saber como se resolvem as outras famílias que têm filhos pequenos no mesmo quarto.

Guta, esta é para ti!

Não digo que precises mas podemos tentar no meu carro numa das próximas mil batidas que lhe darão no futuro...

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Like a girl

Quantas vezes, conscientemente e inconscientemente, transmitimos preconceitos, comportamentos que devem ser de um ou outro, dependente do género. Quantas vezes não ouvimos dizer: "Pareces uma menina" quando um menino chora. Quantas vezes dizemos que as bonecas são para as meninas e os carros são para os meninos. Quantas vezes pensamos que elas não conseguem apenas porque são meninas, que se devem vestir de princesas e os meninos de heróis. Talvez seja cultural, talvez nos esteja enraizado, agarrado à pele...

Partilhar quarto já, sim ou não?

Durante quase 2 semanas, mudamos-nos para o quarto da Alice para receber as nossas visitas. Tivemos a experiência do que é ter os dois irmãos a partilhar o mesmo espaço. Agora que podemos voltar aos nossos locais de origem estou a pensar deixar o António no quarto da irmã.
Vantagens:
1. Acho que será mais fácil para ele agora do que mais tarde quando terá a perceção real de que quarto está;
2. A Alice mudou-se aos 10 meses e correu muito bem com ela, comigo é que custou mais pois fazia kms entre o quarto dela e o meu, cerca de 3 a 4 vezes por noite até a 1 ano e meio de idade, altura em que melhorou;
Desvantagens (a lista será maior):
1. Não é fácil gerir as sestas durante o dia. Alice faz apenas uma por volta das 13h/13h30. António faz 2 de manhã e 2 à tarde. O truque é que a sesta da Alice seja ao mesmo tempo que uma das sestas do António ou quando deito um o outro pode acordar com os "xiiissss, Alice fala baixo";
2. À noite está mais controlado. António deita-se entre as 19h30/20h00 (de vez, apesar de acordar cerca de 3 vezes por noite) e Alice vai às 20h30/21h00, quando ele já está a dormir bem. As fitas dela estão mais controladas e fala muito baixinho por causa do mano. Mas volta e meia lá dá uma gargalhada mais alta ou um som mais estridente que acorda o irmão. Rapidamente fico com dois acordados e passo a ter dois para adormecer quando antes só tinha um;
3. Noutras alturas é o António que vai para a cama quando a Alice já dorme e ele, apesar de adormecer sozinho, bate com as pernas, roda de um lado para o outro, solta gritinhos ou choraminga que quer sair da cama, quase acordado a irmã, se não o retirar do quarto;
4. Acabaram-se as histórias na cama, as escolhas dos bonecos para dormir, os abraços prolongados, a conversa de fim de dia (teremos que fazer isso na sala antes de subir ao quarto);

Cada um no seu quarto é mais fácil de gerir a curto prazo mas penso que a longo prazo será mais difícil de se habituarem a dividir o quarto. A Alice quer muito que o António fique no quarto com ela mas, às vezes, esquece-se dos cuidados que tem de ter para não acordar o irmão. O António ainda não tem escolha e para ele é igual, desde que eu apareça para lhe dar os biberões e colocar a chucha na boca durante a noite. Difícil é que os despertares de um não acorde o outro ou que as birras de um para dormir não impeça o outro de dormir.

Uma coisa é certa: vou tentar e ver como corre. Amanhã à noite já serão apenas os 2 no quarto e eu a fazer maratonas durante a noite. Se não emagrecer desta, não emagreço mais.

A pressa de crescer

"Mãe, quando eu fizer 11 anos vou poder tocar nas fichas, mexer em parafusos, comer bolachas com sal e fazer tudo sozinha. Sim?"

sábado, 25 de julho de 2015

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Já vi gente matar-se por menos...

Já não posso mais... não consigo mais olhar para barrigas onde podia lavar e esfregar à mão toda a roupa do António... não aguento com as corridas que fazem, as alfaces que ingerem, os ténis de marca, os tops de cores florescentes... não suporto aquele hambúrguer delicioso que postam no Facebook para logo a seguir irem correr a meia maratona para queimar aquelas calorias a mais... não consigo ver magras, magrelas a dizerem que precisam de perder quilos e cms de diâmetro...
No meu mundo a celulite abraça-nos, envolve-nos num calor emocional e de longa data,
No meu mundo o verão é sinónimo de: "Ai, meu Deus, que eu devia ter feito exercício na época das chuvas",
No meu mundo detestamos os espelhos dos quartos de provas,
No meu mundo trocamos uma elíptica por um prato de frango de churrasco e uma cerveja bem fresca, a estalar,
No meu mundo ficamos roídas de inveja de todas as mulheres da nossa idade, ou seja, não falo de comparar corpos de mulheres maduras com adolescentes ou corpos de mulheres que nunca tiveram filhos com as que já tiveram, falo de situações semelhantes, mas que têm corpos que só nos apetece partir para a violência (ou sobre elas ou sobre nós, depende de quem estiver mais próximo).


Mas isto é coisa que se publique? E muita calma, gente de celulite como eu, isto trata-se de uma mãe com a sua filha.
Oh, por favor, vão morrer longe... que eu hoje já perdi a vontade de fazer praia este ano.
 

Mãe galinha...

... e babada.


terça-feira, 21 de julho de 2015

Segredos

Volta e meia espreito este blog, construído com segredos que as pessoas enviam anonimamente. Segredos que podiam ser nossos, segredos que alguns têm, uns condenam outros aprovam. Segredos revelados sem se conhecer o seu autor.
Alguns mexem comigo, embrulham-me o estômago ou apertam-me o coração. Este é um deles:

Não quero sequer imaginar o sofrimento dos pais, nem o do filho.
Decisões que nos doem, sejam elas quais forem.
 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Fim- de-semana






Voltei

Nem me apercebi que cá não vinha há tanto tempo...
Agora somos muitos, mais coisas para fazer e orientar, mais vozes que se ouvem e gargalhadas que se soltam.
Voltei... voltarei com tempo.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Para a minha mãe duas almofadas...

... para mim um top.
Lembram-se de ter contado que encontrei un tecido em casa da minha mãe e pedi-lhe que um dia me fizesse alguma coisa com ele. Ela disse que sim. Tempos depois vou a casa dela e vejo almofadas novas na sala. Ahhhhhhhhh.... mãe, esse tecido era pra mim!
Ela diz-me que sobrou um pedaço. Cá estou eu com um top igual às almofadas da minha mãe.


O pormenor da perna levantada à laia de American next top model.

Novo projeto profissional

Gosto deste novo desafio, gosto das pessoas, gosto das segundas-feiras, quase tanto como das sextas.

Na porta do gabinete 

terça-feira, 14 de julho de 2015

É já amanhã!

Teremos casa cheia. Mais 2 adultos e uma criança para se juntar aos 4 residentes. Vamos todos para o quarto da Alice, de modo a ceder o master room às visitas.
Será uma espécie de teste a ver como se safam os dois irmãos no mesmo quarto, com horas de adormecer diferentes e com acordares noturnos diferentes.
Seremos 7 a tempo inteiro, numa casa engraçada em termos de divisões mas péssima em termos de acústica. Acho que é possível ouvir um suspiro do piso de cima no piso de baixo. É da maneira que não há segredos nestes dias. Quem quiser privacidade em termos de conversa terá que descer a rua e entrar no café da esquina.
É já amanhã que teremos casa cheia! Não falando de mais visitas que chegarão na mesma altura e que me fez socorrer da casa dos meus pais.
Alternaremos rotinas, fugiremos um pouco às horas estipuladas, faremos fila na casa de banho, barulho à mesa, migalhas na sala e brigas pelo comando, mas vou adorar... eu adoro receber pessoas em casa. Adoro dar-lhes o melhor que tenho, oferecer-lhes o meu quarto, dar-lhes a minha casa...
É já amanhã!


Gosto de tudo

 
 
 
 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Clóvis de Barros Filho

Estive uma semana inteira fechada numa formação de desenvolvimento pessoal e coaching. Nessa formação "conheci" uma pessoa. Apresento-vos porque vale a pena conhecê-lo, ouvi-lo e aprender com ele.
No youtube podem ver mais:


sábado, 11 de julho de 2015

sexta-feira, 10 de julho de 2015

20 anos depois

Quando fez 30 foi ao fotógrafo e tirou uma foto.

No dia que fez 50 anos vestiu a mesma blusa, colocou o mesmo colar e voltou ao fotógrafo.
A minha mãe.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Mantra

"Bons pais corrigem erros, pais brilhantes ensinam a pensar."
Augusto Cury

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Eu não sou a mãe do Ruca

Post a propósito de um comentário ao post Colégio que, por engano, eliminei porque caiu no spam do blog. Felizmente, consegui-o recuperar na caixa de email.


Agradeço sinceramente o comentário. Este espaço é meu, sobre mim e os meus, mas sempre aberto a opiniões, nem sempre, consonantes com a minha. Vou tentar explicar a minha posição:

1. Todos os pais amam os seus filhos, querem o melhor para eles e acreditam que fazem o melhor que conseguem;
2. Todas as famílias têm a sua dimânica própria, a sua forma de ser e de estar no mundo. Isso reflete-se nas suas posições e decisões;
3. Atrasar a entrada escolar está muito longe de se equiparar a uma não vacinação. Atrasar a entrada escolar, até esta ser obrigatória, é uma opção de cada família e nunca põe em perigo a vida da criança e, muito menos, a vida de outras crianças. É, de todo, uma comparação infeliz;
4. Em Portugal é permitido por lei, as crianças poderem estudar em casa até ao 9º ano, frequentando a escola apenas para os exames. Não o farei por diversas razões podendo apontar duas grandes: não me sinto preparada para lhe passar todos os conteúdos de todas as disciplinas até ao 9º ano; quero que ela frequente a escola. Os pais que o fazem têm as suas razões, a sua dinâmica, a sua forma de família;
5. Não sou uma super mãe, estou a anos de luz de ser uma mãe do Ruca. Eu grito, eu sopro para o ar, eu perco a paciência quando não devia, mas acredito que até à data e até à idade de a Alice entrar no primeiro ano (apesar de ir fazer, pelo menos, um ano de pré) estou (estamos incluindo o pai) mais que preparados para lhe passar todas as competências ditas necessárias para uma criança da idade dela;
6. Nos campos onde nos sentimos menos capazes, chamamos ao grupo os profissionais e, por isso, a Alice já frequentou e continuará a frequentar a ginástica e a natação. Já fizemos workshops de música com exibição de espetáculo. Sempre que há participamos em eventos musicais para a idade dela;
7. Se falarmos em competências sociais (onde parece transparecer que é nas instituições que irá adquirir) ou reportórios de comportamentos socialmente aceitáveis exibidos por um indíviduo em situações sociais, de modo a conseguir um adequado relacionamento interpessoal, também sinto-me habilitada para tal. Comportamentos como partilhar, ajudar, agradecer, pedir desculpa ou dizer por favor, são  treinados em casa pelo pai e pela mãe;
8. Se na escola criam situações ou possibilitam situações para treinar esses comportamentos, na nossa casa as situações acontecem naturalmente porque vivemos em sociedade e não numa ilha deserta. Todas as semanas vai ao mercado com o pai e sabe que tem que cumprimentar quem lhe vende os legumes, agradecer se lhe oferecem uma banana. Ao final da tarde vamos ao hiper e sabe que tem que esperar pela sua vez na fila da peixaria, do talho e no final para pagar. Agradece a todos que lhe dão alguma coisa ou lhe servem. Na mercearia da rua já é conhecida porque se despede sempre com um "Obrigada e bom trabalho!". Quando recebemos visitas e porque reproduz o comportamento dos pais, a dada altura começou a dizer na saída das pessoas: "Obrigada pela visita!". Sabe que sempre que recebe amigos em casa são eles que escolhem primeiro os brinquedos porque ela os tem em qualquer altura e eles apenas quando cá estão e porque recebemos e damos sempre o melhor que temos. Visita parques infantis todas as semanas, brinca com outras crianças e pergunta sempre os seus nomes;
9. Tudo o que foi descrito acima acontece muitas vezes mas também acontece virar a cara quando lhe cumprimentam na rua e dizer que não  quer falar. Muitas vezes chora agarrada ao mesmo brinquedo que um amigo seu. Muitas vezes lhe digo, "não te esqueceste do por favor?". Muitas vezes lhe lembro: "O que se diz à senhora?" e ela responde: "Nada! Não gosto dela!";
10. Não é a escola que educa. Corrigo: Não é a escola que deve educar. A escola instrui. A escola vai-lhe ensinar que um triângulo tem 3 lados, apesar de já saber. Vai-lhe ensinar as cores, que também já sabe. Vai-lhe ensinar a contar mais de 20. A desenhar as letras porque ainda só as sabe identificar. Vai-lhe ensinar a levantar o dedo antes de falar porque cá em casa atropelamo-nos muitas vezes nas conversas;
11. Em casa ela aprendeu a sonhar. Em casa ela usa coroa e diz que é princesa. Em casa usa pijama de manhã e no verão pode usar cuecas até à hora do pequeno-almoço. Em casa aprendeu que o céu pode ser de qualquer cor e o sol, às vezes, é cor-de-rosa para combinar com a cor preferida dela;
12. Desde sempre é e foi a família que desempenha um papel primordial no desenvolvimento socioafetivo das crianças. Se a sociedade atual não o promove devido aos horários excessivos dos pais, a necessidade de ter 2 empregos, mãe e pai a trabalharem o dia inteiro, a pouca proteção à parentalidade que leva as crianças a passarem mais de 8 horas fechadas em instituições, isso é matéria para muitas outras linhas;
13. A Alice é uma privilegiada (achamos nós, outros poderão achar que ela é uma infeliz porque está fechada em casa, sufocada pelos pais) porque tem um pai que gere o seu horário e desempenha as suas funções a par do cuidados com os filhos. Quando tem que estar ausente fisicamente no seu local de trabalho é substituida pela mãe que trabalha na função pública e sai às 15h. Vive num local onde tudo fica perto e as viagens de carro mal dão tempo de ouvir mais de 2 músicas da Maria Vasconcelos, para pena dela;
14. Com a mãe faz as pinturas, brinca com plasticina, tem um quadro de ardósia onde aprende as letras. Das caixas de papelão faz uma casa e pinta com os pais. Os puzzles são dos seus jogos preferidos. Os livros acompanham-a desde berço. Na verdade, em vez de dormir com bonecos escolhia livros para colocar no berço;
15. Já tem o seu próprio cartão da biblioteca, um orgulho para ela. Requisita os seus próprios livros, entrega o seu cartão e vem para casa de peito cheio. À noite é a mãe que lhe lê sempre antes de dormir;
16. Vive ao pé de uma galeria de arte e visita-a a cada nova exposição. Pergunta sobre os quadros e eu pergunto-lhe o que vê ela;
17. Nasceu numa família numerosa, cheia de primos, primas, tios e tias. Tem uma mãe muito sociável que trava amizades com muita facilidade, amizades que trazem atrás os filhos das amigas. Tem um pai que gosta de cozinhar e adora jantares com boa companhia e bom vinho. Com os adultos chegam sempre os filhos que adoram a casa da Alice;
18. 95% das minhas amigas têm os filhos nas creches desde que começaram a trabalhar. Criados por educadoras, nas ditas melhores escolas da região, e não os vejo diferentes da minha filha. As birras são transversais, as partilhas funcionam bem em 10 minutos e nos 5 seguintes já há gritos. Os obrigadas e boas tardes vêm conforme a disposição ou a insistência dos pais (funcionando no sentido inverso);
19. Em Novembro a Alice viu chegar à família um novo membro. Estava quase a fazer 3 anos. Tinha deixado a chucha e a fralda e já se considerada crescida. O mano chegou e ela não regrediu em nada nem nunca demonstrou ciúmes. Talvez tenha sido um teste para ela. Passou com nota 20. Colocá-la na escola era afastá-la de um novo amor que estava a chegar e que precisava de crescer. Passar o dia com o irmão, vê-lo crescer dia-a-dia, a passar todas as etapas, é um novo privilégio que ela estava a ter;
20. Não me considero radical, longe disso. Posso ser considerada radical, aceito-o. Estou apenas a fazer o que acho melhor para a nossa família, na nossa forma própria de ser. Para nós funciona. Para nós é a mais perfeita possível;
21. Longe de mim achar que sou melhor mãe do que as mães que colocam os filhos nas creches porque trabalham ou porque acreditam que o melhor para o desenvolvimento dos seus filhos é tê-los lá. Eu sou apenas a melhor mãe que consigo ser para a Alice e para o António;
22. Assim será por mais um ano letivo. Fora este ainda tem mais 2 anos antes do primeiro ano de ensino básico. Para o ano faremos novo balanço e tomaremos a nossa decisão;
23. Cátia, espero que tenha percebido um pouco melhor a minha posição. Pode não compreender mas talvez a veja com outros olhos;
24. Parabéns a quem, para além da Cátia, teve a paciência de ler isto até ao fim. Haja coragem ;)

sábado, 4 de julho de 2015

Saldos#2

Segundo item indispensável: uma camisa branca.



Mango
Antes 25,99€
Saldos 12,99€


A felicidade chega de outra forma

Não deixei de adorar comprar roupa e sapatos (apesar de já não o fazer com muita frequência),
não deixei de vibrar com saldos e promoções (apesar de já não estar lá na primeira semana),
mas agora a felicidade chega-me de muitas outras formas e cores...


Este molhe de legos vai chegar um dia destes a nossa casa. Estou que não caibo em mim de felicidade... mais de 100 peças, mais de 100, pelo valor de uma caixa pequena nova!
Olx, I love you!

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Humidificador a vapor

Vendo um humidificador a vapor novo, nunca usado, apenas testado com água.
Preço na loja 48€. Vendo-o por 25€.
No meu caso foi compra de impulso que nunca chegou a ser usado.


Se for uma seguidora deste espaço faço um desconto :)

Saldos#1

Quem tem filhos ou orçamento limitado olha para os saldos de forma diferente. Já não se pode agir por impulso ou euforia dos descontos. Aproveita-se os saldos para comprar peças que nos fazem falta, peças intemporais e essenciais em qualquer guarda-roupa.
Nos blogues e sites da especialidade existe sempre a lista dos indispensáveis. Dessa lista, a primeira escolha: um blazer preto.




ZARA
Antes 59,95€
Saldos 29,99€

P.S. Não são compras minhas, apenas escolhas das quais não me importava nada de as concretizar.