sexta-feira, 31 de maio de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Quase em Junho...
... e, só hoje, saí de casa, pela primeira vez, de braços de fora. Estou a estimar que lá para finais de Agosto estou a meter as pernas ao léu.
Pareço uma testemunha de Jeová
Eu acho que se o fim do mundo não está para breve, pelo menos estará a chegar uma devastidão que afeta cada vez mais pessoas. Sinto que se está a perder vontade de lutar e de acreditar.
Eu tenho a sorte de ter sido gerada e criada por uma força da natureza que sempre me ensinou que todos, mas todos os problemas têm sempre uma solução. Eu passei a acreditar nisso desde muito cedo e, hoje em dia, considero-me uma pessoa optimista e de bem com a vida. É claro que não ser praticularmente brindada com desgraças frequentes ajuda muito a ter essa visão mas também é verdade que uma postura mais otimista ajuda em muito em receber o melhor que a vida nos dá.
Recebi há pouco a notícia do suicídio de uma colega de trabalho, sem falar de mais outras duas mulheres que não conhecia.
Eu tenho a sorte de ter sido gerada e criada por uma força da natureza que sempre me ensinou que todos, mas todos os problemas têm sempre uma solução. Eu passei a acreditar nisso desde muito cedo e, hoje em dia, considero-me uma pessoa optimista e de bem com a vida. É claro que não ser praticularmente brindada com desgraças frequentes ajuda muito a ter essa visão mas também é verdade que uma postura mais otimista ajuda em muito em receber o melhor que a vida nos dá.
Recebi há pouco a notícia do suicídio de uma colega de trabalho, sem falar de mais outras duas mulheres que não conhecia.
Christina Hendricks - Lucky by Ben Watts, June/July 2013
Lembrete
Nunca mais experimentar calças com um piolho elétrico de 17 meses, uma vez que a probabilidade de nos vermos a correr pela loja em cuecas passa de 0,1% (em caso de incêndio) para 99%.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
"Ah, isso é mimo a mais!"
Ouve-se com frequência.
Para mim, dar muito mimo (amor), muito colo, muitos beijos e abraços não significa que não se imponham limites, que não se chame à atenção, que não se repreenda.
Ouço mães a dizerem logo na primeira semana de nascimento do seu filho: "Ah, ele chora mas eu não vou logo, nem lhe dou colo. Cria logo manhas e fica muito chorão!" ou "Chorar faz bem! Colo só mesmo quando necessário!"
Talvez estejam elas certas. Eu fui e sou diferente. Sempre dei muito colo, sempre beijei muito a minha princesa, dou-lhe abraços até ela esbracejar. Nunca me importei com manhas ou vicíos, sabendo que quem ficaria viciada em tanto contato físico seria eu e não ela.
O que vou lendo é que nunca nenhum filho teve problemas por ter sido amado demais, nunca ninguém foi por maus caminhos por excesso de amor ou mimo.
Eu acho que é bem o contrário. Eu acho que, muitas vezes, até pensamos que demos todo o amor e tempo do mundo aos nossos filhos, pensamos que demos o possível e o impossível e não percebemos porque razão não nos ouvem, não nos obedecem, não nos vêm como autoridade. Eu acho que, às vezes, fazemos tudo trocado, na melhor das intenções, fazemos como nos dizem para fazer, como vemos os outros a fazer, como fizeram connosco. Eu acho que, às vezes, está tudo trocado e estamos a fazer tanta coisa mal...
Para mim, dar muito mimo (amor), muito colo, muitos beijos e abraços não significa que não se imponham limites, que não se chame à atenção, que não se repreenda.
Ouço mães a dizerem logo na primeira semana de nascimento do seu filho: "Ah, ele chora mas eu não vou logo, nem lhe dou colo. Cria logo manhas e fica muito chorão!" ou "Chorar faz bem! Colo só mesmo quando necessário!"
Talvez estejam elas certas. Eu fui e sou diferente. Sempre dei muito colo, sempre beijei muito a minha princesa, dou-lhe abraços até ela esbracejar. Nunca me importei com manhas ou vicíos, sabendo que quem ficaria viciada em tanto contato físico seria eu e não ela.
O que vou lendo é que nunca nenhum filho teve problemas por ter sido amado demais, nunca ninguém foi por maus caminhos por excesso de amor ou mimo.
Eu acho que é bem o contrário. Eu acho que, muitas vezes, até pensamos que demos todo o amor e tempo do mundo aos nossos filhos, pensamos que demos o possível e o impossível e não percebemos porque razão não nos ouvem, não nos obedecem, não nos vêm como autoridade. Eu acho que, às vezes, fazemos tudo trocado, na melhor das intenções, fazemos como nos dizem para fazer, como vemos os outros a fazer, como fizeram connosco. Eu acho que, às vezes, está tudo trocado e estamos a fazer tanta coisa mal...
O conselho semanal de quem aderiu ao berra-me baixo é:
Ser mãe e nem sempre saber muito bem como sê-lo
A Alice já deixou o biberão do meio da noite há uns 2 meses, sem dramas ou choros. Agora anda a deixar o biberão que tomava antes de ir para o berço porque costuma deitar-se, no máximo, meia-hora depois da sopa, segundo prato e fruta. Há dias atrás ainda lhe carregava com um biberão porque deixava-a mais calma, sonolenta e com o estômago mais aconchegado para dormir (achava eu).
Indicações da pediatra de que a minha filha não tinha autonomia alimentar e de sono à noite, fiz-me de mulher responsável e comecei as mudanças de comportamento com a certeza de que se houvesse dramas e lágrimas pelo chão não queria ser mulher responsável, queria ser apenas uma mãe de coração derretido que não quer ver lágrimas nem choros.
A parte do biberão tem vindo a correr bem mas ontem, pela primeira vez, quando acordou pelas 4h30 e soltou o seu "mmmmaaaaãeeeee", quis colo (normal) e depois gritou alto e em bom som "biiiiiiiiii", "biiiiiii" (biberão) e não se calou até eu lhe dizer: "a mãe vai preparar o leitinho". Enquanto o "biii" fazia eco no meu cérebro eu pensava:"dou, não dou" milhentas vezes antes da fatídica frase "a mãe vai preparar o leitinho".
Aliado ao "bi" veio outra novidade que até então nunca tinha acontecido em 17 meses de existência. Chora a apontar para a porta do quarto, depois ao colo vou tentando perceber o que quer, aponta para porta do meu quarto, entreaberta, avançamos, e aponta para a nossa cama a chorar. Sim, ela sabe bem o que aquilo é. Costuma lá ir todos os dias pelas 6h/7h da manhã quando acorda. Fica lá a brincar com livros e bonecas que vou buscando um a um à medida que vai pedindo até se fartar e querer sair da cama. Processo que costuma levar de 10 minutos a 20 no máximo. Fui sempre eu que a levava de manhã sem que ela pedisse. O que ela queria era sair do berço e eu, para ter mais uns minutos na horizontal, deitava-a na nossa cama.
Não sei se esta noite foi uma vez sem exemplo. Não sei se vamos voltar ao biberão a meio da noite e às visitas à nossa cama de madrugada. Não sei... não sei...
Isto faz-me lembrar uma frase que li algures num blog que dizia: "Antes de ser mãe eu tinha certezas, agora tenho filhos."
Eu sinto o mesmo. Sinto que há alturas em que nisto de ser mãe (esta aprendizagem constante de desafios permanentes) eu sou a melhor da sala, de peito cheio de orgulho de tarefas e decisões bem tomadas, noutras alturas carrego umas orelhas de burro, fico encostada à parede e tenho toda a sala a rir de mim.
Sou mãe mas nem por isso sei sempre como sê-lo...
Indicações da pediatra de que a minha filha não tinha autonomia alimentar e de sono à noite, fiz-me de mulher responsável e comecei as mudanças de comportamento com a certeza de que se houvesse dramas e lágrimas pelo chão não queria ser mulher responsável, queria ser apenas uma mãe de coração derretido que não quer ver lágrimas nem choros.
A parte do biberão tem vindo a correr bem mas ontem, pela primeira vez, quando acordou pelas 4h30 e soltou o seu "mmmmaaaaãeeeee", quis colo (normal) e depois gritou alto e em bom som "biiiiiiiiii", "biiiiiii" (biberão) e não se calou até eu lhe dizer: "a mãe vai preparar o leitinho". Enquanto o "biii" fazia eco no meu cérebro eu pensava:"dou, não dou" milhentas vezes antes da fatídica frase "a mãe vai preparar o leitinho".
Aliado ao "bi" veio outra novidade que até então nunca tinha acontecido em 17 meses de existência. Chora a apontar para a porta do quarto, depois ao colo vou tentando perceber o que quer, aponta para porta do meu quarto, entreaberta, avançamos, e aponta para a nossa cama a chorar. Sim, ela sabe bem o que aquilo é. Costuma lá ir todos os dias pelas 6h/7h da manhã quando acorda. Fica lá a brincar com livros e bonecas que vou buscando um a um à medida que vai pedindo até se fartar e querer sair da cama. Processo que costuma levar de 10 minutos a 20 no máximo. Fui sempre eu que a levava de manhã sem que ela pedisse. O que ela queria era sair do berço e eu, para ter mais uns minutos na horizontal, deitava-a na nossa cama.
Não sei se esta noite foi uma vez sem exemplo. Não sei se vamos voltar ao biberão a meio da noite e às visitas à nossa cama de madrugada. Não sei... não sei...
Isto faz-me lembrar uma frase que li algures num blog que dizia: "Antes de ser mãe eu tinha certezas, agora tenho filhos."
Eu sinto o mesmo. Sinto que há alturas em que nisto de ser mãe (esta aprendizagem constante de desafios permanentes) eu sou a melhor da sala, de peito cheio de orgulho de tarefas e decisões bem tomadas, noutras alturas carrego umas orelhas de burro, fico encostada à parede e tenho toda a sala a rir de mim.
Sou mãe mas nem por isso sei sempre como sê-lo...
terça-feira, 28 de maio de 2013
Lembrei-me ontem de uma vantagem de ter o carro que tenho
Nunca, mas nunca na vida, nem que fosse um mendigo a praticar, eu vou ser vítima de um carjacking.
Com os timings trocados
Já recebi a notícia por telefone que a princesa madrugadora que me colocou a pé às 6h da manhã e que me presentiou com um noite de cão a acordar de quase hora a hora dormiu das 9h da manhã ao meio-dia e meia.
Pufff... a essa hora estou eu a trabalhar, bem pode estar aos pulos e a meter os cabelos em pé ao pai que eu, apesar de trabalhar a 50 metros, não os consigo ouvir.
Pufff... a essa hora estou eu a trabalhar, bem pode estar aos pulos e a meter os cabelos em pé ao pai que eu, apesar de trabalhar a 50 metros, não os consigo ouvir.
Jessica Pare - Vogue Spain by Dusan Reljin, June 2013
P.S. No fundo, fico muito aliviada que tenha dormido assim tanto quando só é hábito dormir 1 a 2 horas durante o dia. É tão pequenina para andar a dormir com horários de gente grande.
A hora da noite mantém-se pelas 20h/20h30 até umas 7h da manhã e durante o dia só dorme entre as 11h e as 12h/ 12h e tal. Eu acho pouco...
segunda-feira, 27 de maio de 2013
As segundas-feiras...
... têm sempre um quê de recomeço. Eu gosto! Sinto que posso dizer: "A partir de hoje vou..." e se não acontecer posso sempre acreditar que fica para a próxima segunda-feira quando tudo recomeça.
Black Wings Photography
domingo, 26 de maio de 2013
Sabes que tens sorte na vida quando...
... sais de manhã cedo com a restante família e ao voltar 3 horas depois encontras a porta de casa, em pleno centro da cidade, toda aberta.
Saí e esqueci-me de fechar a porta. Sorte a minha que os assaltantes gostam mesmo é de arrombar fechaduras.
Saí e esqueci-me de fechar a porta. Sorte a minha que os assaltantes gostam mesmo é de arrombar fechaduras.
Jessica Pare - Vogue Spain by Dusan Reljin, June 2013
Caricas
Só a semana passada os descobri na casa da Nina mas fiquei logo fã. Estou desconfiada que pulo mais e fico mais entusiasmada do que a Alice...
Uma das minhas preferidas. Mais uma semana e já sei a coreografia toda. Estou a tentar convencer o restante agregado familiar a prepararmos um pequeno número artístico. Acho que vou subir ao palco sozinha.
sábado, 25 de maio de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Febre de sexta-feira à noite...
... não é sair para a night e chegar de madrugada. Febre é ter de passar a ferro mini peças de roupa e ainda ficar derretida como da primeira vez que passei roupa de bebé, grávida da Alice.
P.S. Não há maneira do descontrolo hormonal da gravidez e nascimento passar.
P.S.2. Isto só acontece com roupa da Alice. Nada de me baterem à porta com cestas de roupa de bebé.
P.S. Não há maneira do descontrolo hormonal da gravidez e nascimento passar.
P.S.2. Isto só acontece com roupa da Alice. Nada de me baterem à porta com cestas de roupa de bebé.
Frio ou calor
Mãe há quase 17 meses e mesmo assim tenho dificuldade em preparar a minha filha para o frio/calor.
Ainda não é Verão, quase nem me apercebi da Primavera contudo, a temperatura tem vindo a mudar. Já sinto as noites mais quentes, já não consigo olhar para casacos mais pesados e vou testando no dia-a-dia. Nem sempre acerto e ora passo frio a caminho do trabalho ora quase me escorre um pingo de suor pelas costas abaixo mas lá me safo.
Agora com a Alice é mais complicado. Não a quero a passar frio mas também não a quero aborrecida de calor sem conseguir explicar uma coisa ou outra.
As noites continuam a ser onde tenho mais dificuldade. Ainda continua a dormir com body de manga comprida e o pijama por cima e umas meias curtas. Já só tem lençol e um edredon médio. No entanto, acho que continua a ser demasiado.
Eu sei que sou calorenta mas já não suporto pijama de perna comprida nem meias nos pés. Tenho-me ficado pela t-shirt partidária (PS/PSD consoante o dia da semana).
Acho que este fim-de-semana vamos guardar os bodies de manga comprida e passar a usar os de manga curta. Acho que a minha filha anda a passar calor...
Ainda não é Verão, quase nem me apercebi da Primavera contudo, a temperatura tem vindo a mudar. Já sinto as noites mais quentes, já não consigo olhar para casacos mais pesados e vou testando no dia-a-dia. Nem sempre acerto e ora passo frio a caminho do trabalho ora quase me escorre um pingo de suor pelas costas abaixo mas lá me safo.
Agora com a Alice é mais complicado. Não a quero a passar frio mas também não a quero aborrecida de calor sem conseguir explicar uma coisa ou outra.
As noites continuam a ser onde tenho mais dificuldade. Ainda continua a dormir com body de manga comprida e o pijama por cima e umas meias curtas. Já só tem lençol e um edredon médio. No entanto, acho que continua a ser demasiado.
Eu sei que sou calorenta mas já não suporto pijama de perna comprida nem meias nos pés. Tenho-me ficado pela t-shirt partidária (PS/PSD consoante o dia da semana).
Acho que este fim-de-semana vamos guardar os bodies de manga comprida e passar a usar os de manga curta. Acho que a minha filha anda a passar calor...
P.S. Vou aos blogues de mães belas, elegantes e na moda e já os rebentos andam todos de perna ao léu. Ou são fotografados no Brasil e não vivemos no mesmo país.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Corrida Matinal
Ontem adormeci cedo no sofá, muito cedo, ao ver um filme italiano Reality. Fui para a cama às 2h30, ainda B. estava acordado. Acordo às 6h30 e penso: "Bem que podia vestir o fato de treino e correr."
Levanto-me, visto o fato de treino, ténis e saio a correr pela avenida fora. Regresso a casa cheia de forças para um dia de trabalho.
Abro os olhos e vejo que são 8h. O despertador não tocou, a Alice ainda não acordou. Sensação que tinha mesmo ido correr, que não tinha readormecido em menos de 1 minuto. Será que podemos queimar calorias a sonhar?
Levanto-me, visto o fato de treino, ténis e saio a correr pela avenida fora. Regresso a casa cheia de forças para um dia de trabalho.
Abro os olhos e vejo que são 8h. O despertador não tocou, a Alice ainda não acordou. Sensação que tinha mesmo ido correr, que não tinha readormecido em menos de 1 minuto. Será que podemos queimar calorias a sonhar?
"Never give up" frase que se ouve algumas vezes no filme passando a mensagem que não se deve desistir dos sonhos. Vamos ver se hoje consigo terminá-lo.
A cota do meu carro no mercado automóvel
Depois do trabalho ando com uma amiga a correr stands para que ela possa comprar uma viatura.
Aproveitando a visita a um dos stands fiquei curiosa sobre o valor do meu carro e fiz a pergunta ao vendedor:"Se eu quiser trocar o meu carro por outro quanto me podem dar por ele?"
Vendedor: "Bem... o seu carro é o que nós chamamos de carro de segunda-feira. Passo a explicar: os jovens quando saiem ao fim-de-semana para festas e, de repente, têm o azar de partir o carro todo. Como o carro é as suas pernas ele têm mesmo que ter um carro, então entram no stand à segunda-feira para comprar o carro mais barato que houver porque ainda têm o outro para pagar. Nós costumamos ter uns carros como o seu para vender a 300 ou 400€."
A modos que tenho carro até ele dar o último suspiro...
Aproveitando a visita a um dos stands fiquei curiosa sobre o valor do meu carro e fiz a pergunta ao vendedor:"Se eu quiser trocar o meu carro por outro quanto me podem dar por ele?"
Vendedor: "Bem... o seu carro é o que nós chamamos de carro de segunda-feira. Passo a explicar: os jovens quando saiem ao fim-de-semana para festas e, de repente, têm o azar de partir o carro todo. Como o carro é as suas pernas ele têm mesmo que ter um carro, então entram no stand à segunda-feira para comprar o carro mais barato que houver porque ainda têm o outro para pagar. Nós costumamos ter uns carros como o seu para vender a 300 ou 400€."
A modos que tenho carro até ele dar o último suspiro...
Julianne Moore - Rika #8 by Helena Christensen, Spring/Summer 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Playlist para o exercício matinal
In https://soundcloud.com/claudinhastoco
Pode estar para breve
Ontem ao jantar, entre amigos, ao falarmos sobre exercício físico (estavámos todos a dizer que precisávamos) comentava que queria começar a correr antes de ir para o trabalho. B. desata à gargalhada: "Ah... sim... sim... na tua cabeça."
Não estivessemos nós com visitas e tinha vestido um fato de treino na hora e desatado a correr rua fora. Aquela gargalhada motivou-me um pouco mais para saltar da cama às 6h30 mas acho que preciso de ser mais gozada e desacreditada para realmente mexer este rabo de casa para fora.
Não estivessemos nós com visitas e tinha vestido um fato de treino na hora e desatado a correr rua fora. Aquela gargalhada motivou-me um pouco mais para saltar da cama às 6h30 mas acho que preciso de ser mais gozada e desacreditada para realmente mexer este rabo de casa para fora.
"Vamos lá Vera, fazê-los engolir aquelas gargalhadas?! Vamos chegar a meio do verão a usar micro bikinis na praia e quando corrermos para a água a única coisa que vai mover-se é o cabelo porque o resto vai estar no sítio certo! Somos bravas ou não?"
terça-feira, 21 de maio de 2013
Piada para começar o dia
Ao atravessar o parque de estacionamento do meu trabalho (apesar de ir a pé), o sr. L. varre as folhas das árvores que temos e diz-me:
"A senhora vem com um ar cansado, com um ar de quem vem de longe."
Ele sabe que se gritar da porta do trabalho eu consigo ouvir em casa. Levo um ou dois minutos a pé.
"A senhora vem com um ar cansado, com um ar de quem vem de longe."
Ele sabe que se gritar da porta do trabalho eu consigo ouvir em casa. Levo um ou dois minutos a pé.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Coisas sem explicação
Preocupo-me com a hora de dormir dela, com o tempo que dorme durante o dia, com as horas seguidas que dorme durante a noite. Gostava que já conseguisse adormecer sozinha, gostava que acordasse mais tarde de manhã, gostava de dormisse mais durante o dia.
Depois, sempre que está a dormir, sinto-me invadida por uma vontade incontrolável de ir ao berço enchê-la de beijos e acordá-la para ficar abraçada a ela.
Coisas sem explicação...
Depois, sempre que está a dormir, sinto-me invadida por uma vontade incontrolável de ir ao berço enchê-la de beijos e acordá-la para ficar abraçada a ela.
Coisas sem explicação...
sábado, 18 de maio de 2013
Co-adoção
Não vou acrescentar nada do que possa estar dito ou escrito vou apenas partilhar o que penso:
Sou a favor de um colo de pai/mãe para todas as crianças,
sou a favor de um lar/família para todas as crianças,
sou a favor do amor de um pai/mãe por um filho para todas as crianças,
se nesse lar/família só se chama pelo pai, se nesse lar o colo é só de mãe é porque nesse lar o pai ou a mãe vem em duplicado e com ele um amor a dobrar, tal e qual se encontra num lar onde se chama pelo pai e pela mãe, onde temos um colo de mãe e um colo de pai.
Sou a favor de um colo de pai/mãe para todas as crianças,
sou a favor de um lar/família para todas as crianças,
sou a favor do amor de um pai/mãe por um filho para todas as crianças,
se nesse lar/família só se chama pelo pai, se nesse lar o colo é só de mãe é porque nesse lar o pai ou a mãe vem em duplicado e com ele um amor a dobrar, tal e qual se encontra num lar onde se chama pelo pai e pela mãe, onde temos um colo de mãe e um colo de pai.
Mais uma para o cadastro
Hoje, eu e Alice, lavadas, vestidas e cheirosas, prontas e à porta da casa da aniversariante para uma festa de aniversário que afinal só se realiza na segunda-feira. Se me tivessem perguntado eu tinha jurado que era hoje.
Para não dar por perdida a saída, demos meia volta e fomos visitar a Nina. Não houve bolo de aniversário, nem ninguém cantou os parabéns mas tivemos festa na mesma.
Para não dar por perdida a saída, demos meia volta e fomos visitar a Nina. Não houve bolo de aniversário, nem ninguém cantou os parabéns mas tivemos festa na mesma.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Em tempos pensei que não chegaria tão longe...
... hoje em dia e apenas ainda com uma, já não penso que não consiga chegar tão longe. Hoje em dia, para mim, tudo pode ser possível, porque imagino que o nosso coração duplica de tamanho a cada filho que criamos.
P.S. Amor, estás comigo?
E quem não deseja um coração do tamanho do mundo?
O quão afortunada eu sou
Nem sempre para me queixar das vezes que a Alice acorda durante a noite,
nem sempre para me queixar que quer colo às 3 h da manhã,
nem sempre para me lamentar que chama por mim às 5 h da manhã,
nem sempre para me lamentar que não adormece sozinha.
Desta vez para dizer o quão afortunada que sou,
desta vez para partilhar que não me lembro da Alice ter ficado de diarreia uma vez que seja,
desta vez para partilhar que nunca vomitou na vida,
desta vez para informar que teve febre 1 ou 2 vezes que não ultrapassou os 38º,
desta vez para me lembrar que as suas doenças nunca passaram de constipações e ranhos no nariz.
Sim, ela não dorme a noite toda mas de todas as vezes que acorda não é porque está doente ou tem uma virose qualquer é porque, mesmo a dormir, sabe que a sua mãe sente saudades dela e a chama para dar colo à sua mãe fazendo-a acreditar que é a mãe que lhe dá colo.
nem sempre para me queixar que quer colo às 3 h da manhã,
nem sempre para me lamentar que chama por mim às 5 h da manhã,
nem sempre para me lamentar que não adormece sozinha.
Desta vez para dizer o quão afortunada que sou,
desta vez para partilhar que não me lembro da Alice ter ficado de diarreia uma vez que seja,
desta vez para partilhar que nunca vomitou na vida,
desta vez para informar que teve febre 1 ou 2 vezes que não ultrapassou os 38º,
desta vez para me lembrar que as suas doenças nunca passaram de constipações e ranhos no nariz.
Sim, ela não dorme a noite toda mas de todas as vezes que acorda não é porque está doente ou tem uma virose qualquer é porque, mesmo a dormir, sabe que a sua mãe sente saudades dela e a chama para dar colo à sua mãe fazendo-a acreditar que é a mãe que lhe dá colo.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
"Gostas mais da Mãe ou do Pai?"
É uma espécie de jogo com que algumas pessoas - algumas são os próprios pais - teimam em iniciar as crianças nas brincadeiras perigosas. Não é que as crianças gostem mais da mãe e do pai sempre da mesma forma: não gostam. Não é que, elas mesmas, não vivam com um aperto no coração com isto de terem um "fraquinho" maior por um do que por outro. Mas um "fraquinho" é uma forma de assumirem que nem sempre a mãe e o pai se portam como deviam: nem na forma como abrem o coração nem no modo como abrem os olhos... A cotação dos pais varia com o seu comportamento, basicamente. Mas pedir-se a uma criança que responda a uma pergunta dessas faz com que ela se assuste tanto por ser descoberta pelos seus "fraquinhos" que, ao mesmo tempo, ela se sente, até, proibida de os ter. E isso não se faz!!"
In Revista Pais e Filhos, Maio 2013
Nunca gostei que me fizessem essa pergunta quando era mais nova, nunca me sentia bem em ouvir, porque sempre senti que gostava do meu pai e da minha mãe de forma diferente, por circunstâncias diferentes que têm a ver com as vivências que tive com ambos e com a forma como ambos me criaram, nas ausências e nas presenças de cada um na minha vida. E sentia-me realmente avaliada e julgada por não sentir o mesmo por ambos, pelo meu amor ser diferente porque cada um foi diferente comigo. Pertenço, talvez, a uma minoria que não ama de igual forma pai e mãe. Com isto não quero dizer que seja mais a um que a outro. Com isto quero dizer que tiveram papéis diferentes na minha vida, passaram-me valores e comportamentos diferentes e as suas ações comigo e com os outros moldaram aquilo que sinto por eles.
P.S. E continuo a sentir-me de coração pesado por afirmar que não gosto de mãe e pai de igual forma como se fosse uma criança.
In Revista Pais e Filhos, Maio 2013
Nunca gostei que me fizessem essa pergunta quando era mais nova, nunca me sentia bem em ouvir, porque sempre senti que gostava do meu pai e da minha mãe de forma diferente, por circunstâncias diferentes que têm a ver com as vivências que tive com ambos e com a forma como ambos me criaram, nas ausências e nas presenças de cada um na minha vida. E sentia-me realmente avaliada e julgada por não sentir o mesmo por ambos, pelo meu amor ser diferente porque cada um foi diferente comigo. Pertenço, talvez, a uma minoria que não ama de igual forma pai e mãe. Com isto não quero dizer que seja mais a um que a outro. Com isto quero dizer que tiveram papéis diferentes na minha vida, passaram-me valores e comportamentos diferentes e as suas ações comigo e com os outros moldaram aquilo que sinto por eles.
P.S. E continuo a sentir-me de coração pesado por afirmar que não gosto de mãe e pai de igual forma como se fosse uma criança.
Procuram-se grávidas
A antropóloga Joanna White, do Centro de Investigação em Antropologia (CRIA) está a desenvolver um projeto de investigação sobre as experiências de gravidez e parto em Portugal. Para isso, procura mulheres no início da gravidez (pelos três ou quatro meses) de primeiro filho. A ideia é fazer algumas entrevistas ao longo da gestação e depois do parto, sempre com a garantia de confidencialidade e anonimidade.
Como contrapartida, é oferecido um voucher de 30 euros. As interessadas em participar deverão enviar um email para joannalwhite@yahoo.co.uk ou ligar para 966236929.
In Revista Pais e Filhos, Maio 2013
Como contrapartida, é oferecido um voucher de 30 euros. As interessadas em participar deverão enviar um email para joannalwhite@yahoo.co.uk ou ligar para 966236929.
In Revista Pais e Filhos, Maio 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Não tenho a certeza mas...
... gosto desta sensação de me sentir menos pesada. Acho que estou mais magra.
Não vou subir à balança pois posso acabar com esta sensação em 2 segundos quando olhar para o número.
Não vou subir à balança pois posso acabar com esta sensação em 2 segundos quando olhar para o número.
Karlie Kloss in FRAME Denim Forever Karlie jeans
Photo: Erik Torstensson
terça-feira, 14 de maio de 2013
Do desafio Berra-me Baixo
Não tem sido dífil o desafio. Na verdade, ter uma menina de 16 meses torna as coisas mais fáceis no campo da gritaria. Quero ver se mantenho a mesma postura quando a fase das birras se instalar de armas e bagagens.
Na verdade, o que torna mais fácil não gritar é ter presente a certeza que o grito é o último (ou penúltimo se houver ainda a palmada) recurso de um pai, um sinal de frustração quando nada parece resultar. Como tem resultado mais as palavras, o pegar nela ao colo quando teima que quer andar numa determinada direção, o distraí-la com algo quando está fixada numa coisa que não deve. Sinto que ela ainda é fácil de manobrar, de "enganar"... Sinto também que sou uma pessoa que não perde a calma facilmente o que ajuda em muito no desafio.
Na verdade, o que torna mais fácil não gritar é ter presente a certeza que o grito é o último (ou penúltimo se houver ainda a palmada) recurso de um pai, um sinal de frustração quando nada parece resultar. Como tem resultado mais as palavras, o pegar nela ao colo quando teima que quer andar numa determinada direção, o distraí-la com algo quando está fixada numa coisa que não deve. Sinto que ela ainda é fácil de manobrar, de "enganar"... Sinto também que sou uma pessoa que não perde a calma facilmente o que ajuda em muito no desafio.
Por email vamos recebendo algumas instruções, dicas e incentivos.
Ler o jornal ao pequeno-almoço
Geralmente, ler o jornal ao pequeno-almoço, nunca é uma atividade de me deixar bem disposta para o resto do dia. As notícias raramente são animadoras mas, lá de vez em quando, aparece uma notícia ou um projeto que nos faz acreditar no amanhã.
Hoje não foi o caso. Longe disso, muito longe...
Mãe e dois filhos morrem num acidente de carro.
Homem mata companheira à martelada.
Às vezes acho que o meio mundo que ainda não tinha enlouquecido, anda mesmo a enlouquecer...
Hoje não foi o caso. Longe disso, muito longe...
Mãe e dois filhos morrem num acidente de carro.
Homem mata companheira à martelada.
Às vezes acho que o meio mundo que ainda não tinha enlouquecido, anda mesmo a enlouquecer...
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Estou a perder as forças
A Alice nunca foi daqueles bebés que dorme a noite toda.
Quando era recém-nascida, mamava de hora em hora, dia e noite. Nos primeiros 4 meses devo ter andado mais tempo de mama ao léu que a Samatha Fox nas suas sessões em topless.
Depois comecei a trabalhar e a mama reduziu drasticamente o tempo de exposição. Ainda assim, durante a noite, ela mamava, seguramente, 4 a 5 vezes por noite. Foi assim até aos 9 meses, altura em que pensei e iniciei o desmame. Numa semana e sem dramas esqueceu-se que eu tinha 2 mamas nas quais tinha passado a maior parte do seu tempo.
As noites ficaram um pedacinho melhor, passando para um acordar de 2 a 3 vezes noite, média.
Aos 15 meses, deixei definitivamente de lhe dar o biberão a meio da noite, numa das vezes em que acordava.
A média tem sido acordar 1 a 2 vezes. Contudo, essa vez que acorda parece-me mais difícil do que as 5 vezes que acordava para mamar, colo ou só porque sim, porque lhe apetecia "perguntar-me": Estás acordada?
Ultimamente, parece que perdi as forças. Se acorda a chorar, se coloco a chucha e mesmo assim continua a chorar, se dou colo e quer o embalo estando eu em pé e não sentada, eu desisto ao fim de 5 minutos (se chego a tanto) e levo-a para a minha cama.
Depois tenho uma noite em que quase não prego olho porque não fico descansada com ela no meio de nós, porque tenho medo de me mexer e porque ela vai rodando no sentido dos ponteiros do relógio à medida que a noite avança. Quase consigo adivinhar as horas só olhando para o posição da cabeça dela.
Neste fim-de-semana, foram as 2 noite assim... estou fraca, muito fraquinha...
Quando era recém-nascida, mamava de hora em hora, dia e noite. Nos primeiros 4 meses devo ter andado mais tempo de mama ao léu que a Samatha Fox nas suas sessões em topless.
Depois comecei a trabalhar e a mama reduziu drasticamente o tempo de exposição. Ainda assim, durante a noite, ela mamava, seguramente, 4 a 5 vezes por noite. Foi assim até aos 9 meses, altura em que pensei e iniciei o desmame. Numa semana e sem dramas esqueceu-se que eu tinha 2 mamas nas quais tinha passado a maior parte do seu tempo.
As noites ficaram um pedacinho melhor, passando para um acordar de 2 a 3 vezes noite, média.
Aos 15 meses, deixei definitivamente de lhe dar o biberão a meio da noite, numa das vezes em que acordava.
A média tem sido acordar 1 a 2 vezes. Contudo, essa vez que acorda parece-me mais difícil do que as 5 vezes que acordava para mamar, colo ou só porque sim, porque lhe apetecia "perguntar-me": Estás acordada?
Ultimamente, parece que perdi as forças. Se acorda a chorar, se coloco a chucha e mesmo assim continua a chorar, se dou colo e quer o embalo estando eu em pé e não sentada, eu desisto ao fim de 5 minutos (se chego a tanto) e levo-a para a minha cama.
Depois tenho uma noite em que quase não prego olho porque não fico descansada com ela no meio de nós, porque tenho medo de me mexer e porque ela vai rodando no sentido dos ponteiros do relógio à medida que a noite avança. Quase consigo adivinhar as horas só olhando para o posição da cabeça dela.
Neste fim-de-semana, foram as 2 noite assim... estou fraca, muito fraquinha...
Guinevere Van Seenus: Magie De La Nature - Vogue Paris by Mikael Jansson, April 2008
domingo, 12 de maio de 2013
Só para quem vê Avenida Brasil
A única coisa que me prende a esta novela, além do Cadinho com as suas 3 mulheres e a sua gestão matrimonial, é a esperança de ver a NINA internada num hospício. Oh mulherzinha doente!!! Já gostei dela, já simpatizei com a sua dor, quase fui capaz de lhe enxugar as lágrimas, agora só me apetece dar-lhe uma lambada nas trombas (e eu que detesto violência). Passa por cima de tudo e todos numa vingança que já podia ter tido o seu fim há 30 episódios atrás...
Arre, mulher!
Arre, mulher!
Mãe de 3
Sexta-feira à tarde. Tenho a minha sobrinha de 10 anos e a minha princesa de 16 meses ao meu cargo. O dia está de sol e decido irmos para o parque. Penso no meu outro sobrinho de 5 anos que está no colégio e passa-me pela cabeça como seria se fosse mãe de 3. Decido e vou buscá-lo para irmos todos para o parque.
Bato com o carro à porta do colégio. Dou-me por culpada e preencho a declaração amigável. Não há feridos e o sol continua de fora. Vamos para o parque. Dou por mim a repetir 3 palavras várias vezes: ROMMEEUUU.... MMMAAAARRRIIIAAA... AALLLIIICCEEE.... Todos correm, até aí nenhum problema, o problema é que cada um corre numa direção diferente e todos no sentido inverso ao local onde me encontro.
Corro para um lado, grito para o outro, ora perco de vista um, ora perco de vista outro mas sempre com a Alice debaixo de olho e asa.
Resultado da experiência: Se tiver 3 filhos vou andar com o carro sempre batido e será uma incógnita todos os dias saber se consigo chegar com todos a casa.
Vamos manter, por enquanto, a filha única.
Bato com o carro à porta do colégio. Dou-me por culpada e preencho a declaração amigável. Não há feridos e o sol continua de fora. Vamos para o parque. Dou por mim a repetir 3 palavras várias vezes: ROMMEEUUU.... MMMAAAARRRIIIAAA... AALLLIIICCEEE.... Todos correm, até aí nenhum problema, o problema é que cada um corre numa direção diferente e todos no sentido inverso ao local onde me encontro.
Corro para um lado, grito para o outro, ora perco de vista um, ora perco de vista outro mas sempre com a Alice debaixo de olho e asa.
Resultado da experiência: Se tiver 3 filhos vou andar com o carro sempre batido e será uma incógnita todos os dias saber se consigo chegar com todos a casa.
Vamos manter, por enquanto, a filha única.
sábado, 11 de maio de 2013
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Pedido de ajuda
Abro o meu blog na página principal e é logo encaminhado para a seguinte página: http://ww2.opromo.com/?folio=7POYGN0G2
Alguém sabe o que se passa? Será vírus?
Alguém sabe o que se passa? Será vírus?
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Mini-saia
Há saias curtas, saias muito curtas e saias que não parecem ser saias de todo... talvez um lenço enrolado na cintura.
A diferença não está no tamanho da saia mas sim nas pernas de quem a usa, na restante idumentária, no estilo e ocasião.
Gosto de ver saias curtas, muito curtas que não parecem ser curtas, tal é a elegância de quem as usa.
Sinto inveja da saia, das pernas e dos sapatos.
A diferença não está no tamanho da saia mas sim nas pernas de quem a usa, na restante idumentária, no estilo e ocasião.
Gosto de ver saias curtas, muito curtas que não parecem ser curtas, tal é a elegância de quem as usa.
Sinto inveja da saia, das pernas e dos sapatos.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Não troco a minha cruz por nenhuma outra cruz
Conversa ao pequeno-almoço no café: a crise, os cortes, o desemprego, o mesmo e mais forte. Arremato com um ditado/fábula/conto que ouvi da boca de alguém que já não me lembro. Dizia:
"Se todos nós pegassemos na nossa cruz e fossemos para o andro da igreja, olhávamos à volta e voltávamos para casa, felizes e contentes com a nossa cruz."
Pois, eu sou daquelas pessoas que nem sequer chega ao adro da igreja. Não trocava a minha cruz por nenhuma outra. Ela já se moldou às minhas costas, já nos tornámos íntimas uma da outra, trocamos confidências, e lavamos as lágrimas uma à outra.
Eu tenho a minha cruz, como cada um tem a sua. A minha é mais ou menos leve, mais ou menos pesada. Há dias que nem a sinto. Outros em que me pesa tanto como se carregasse o mundo inteiro às costas. Há dias que até podemos cantarolar juntas. Outros em que nem abrimos a boca. Há dias em que a enfeito com um lenço mais colorido. Outros a cubro de preto e meto uns óculos de sol para passar despercebida.
Eu tenho a minha cruz, a cruz que representa todos os meus problemas presentes e futuros, os meus aborrecimentos, os desencontros, os meus cortes salariais, o desentendimentos em casa ou no trabalho, as minhas frustrações, as minhas tristezas.
Eu tenho a minha cruz e não a troco por nenhuma outra cruz...
"Se todos nós pegassemos na nossa cruz e fossemos para o andro da igreja, olhávamos à volta e voltávamos para casa, felizes e contentes com a nossa cruz."
Pois, eu sou daquelas pessoas que nem sequer chega ao adro da igreja. Não trocava a minha cruz por nenhuma outra. Ela já se moldou às minhas costas, já nos tornámos íntimas uma da outra, trocamos confidências, e lavamos as lágrimas uma à outra.
Eu tenho a minha cruz, como cada um tem a sua. A minha é mais ou menos leve, mais ou menos pesada. Há dias que nem a sinto. Outros em que me pesa tanto como se carregasse o mundo inteiro às costas. Há dias que até podemos cantarolar juntas. Outros em que nem abrimos a boca. Há dias em que a enfeito com um lenço mais colorido. Outros a cubro de preto e meto uns óculos de sol para passar despercebida.
Eu tenho a minha cruz, a cruz que representa todos os meus problemas presentes e futuros, os meus aborrecimentos, os desencontros, os meus cortes salariais, o desentendimentos em casa ou no trabalho, as minhas frustrações, as minhas tristezas.
Eu tenho a minha cruz e não a troco por nenhuma outra cruz...
Helena Bonham Carter
terça-feira, 7 de maio de 2013
Da festa do Senhor Santo Cristo
Com a sua amiga Nina. Já ninguém a consegue ouvir todos os dias, várias vezes ao dia, antes de comer, antes de dormir, quando digo vamos passear, quando digo vamos tomar banho, quando pergunto quem é o meu tesouro, ela responda sempre NI.
Será normal uma bebé de 16 meses perguntar tantas vezes por outra pessoa que não é o pai, nem mãe, avós ou irmãos? E quanto digo todos os dias, várias vezes ao dia não exagero em nada.
Quando se encontram é uma alegria.
O balão da Nina fez aumentar a alegria da Alice em 1000.
Avó sofre
Ontem mãe, filha e avó foram passear.
Avó: "Então, a Alice ainda acorda durante a noite?"
Mãe (eu): "Sim, pelo menos uma, duas vezes. Esta noite tive que estar com ela das 2h30 às 3h30 ao colo a tentar adormecê-la."
Avó: "E não lhe deste um biberão de leite?"
Mãe (eu): "Não, mãe. Ela já não bebe durante a noite. Nunca mais pediu e eu já não lhe dou."
Avó: "Ah... coitadinha! Tantas horas. Tinhas-lhe dado um biberão e ela adormecia logo."
Mãe(eu): "Mãe, ela quando bebia leite durante a noite acordava 3 e 4 vezes e não adormecia logo só porque tinha bebido leite."
Avó: "Ah... mas vezes não são vezes. Dá-lhe um biberão de leite."
Mãe(eu): "Mãe, ela já é crescida. já lhe cheguei a dar 3 biberões por noite e ela acordava sempre."
Avó: "Ah... tu até aos 2 anos e tal pedias sempre leite pelas 4 da manhã e eu ia preparar e depois dormias."
Mãe(eu): "Ela já não pede. Quer é colo e a médica já há muito que me diz que ela já pode passar 12 horas por noite sem comer."
Avó: "Vocês só querem fazer os que os médicos mandam. Essa filha precisa de um biberão durante a noite."
Isto foi assim durante todo o passeio. Para sorte dela e azar meu encontra outra avó (a avó da Nina) e andou nas lamentações...
Eu quase que aposto todos os meus dedos dos pés que a minha mãe mal dormiu a pensar que a neta passa fome à noite. Isto porque quando a Alice era muito bebé ela passou em nossa casa e achou que a neta tinha poucos cobertores na cama. Mal dormiu porque a neta andava a passar frio à noite e no dia seguinte apareceu com duas cobertas acabadas de comprar para oferecer à Alice. Será que hoje tenho uns pacotes de Aptamil de oferta? (Ainda não passei ao leite de vaca. Sou meia pegada do juízo, eu sei)
Avó: "Então, a Alice ainda acorda durante a noite?"
Mãe (eu): "Sim, pelo menos uma, duas vezes. Esta noite tive que estar com ela das 2h30 às 3h30 ao colo a tentar adormecê-la."
Avó: "E não lhe deste um biberão de leite?"
Mãe (eu): "Não, mãe. Ela já não bebe durante a noite. Nunca mais pediu e eu já não lhe dou."
Avó: "Ah... coitadinha! Tantas horas. Tinhas-lhe dado um biberão e ela adormecia logo."
Mãe(eu): "Mãe, ela quando bebia leite durante a noite acordava 3 e 4 vezes e não adormecia logo só porque tinha bebido leite."
Avó: "Ah... mas vezes não são vezes. Dá-lhe um biberão de leite."
Mãe(eu): "Mãe, ela já é crescida. já lhe cheguei a dar 3 biberões por noite e ela acordava sempre."
Avó: "Ah... tu até aos 2 anos e tal pedias sempre leite pelas 4 da manhã e eu ia preparar e depois dormias."
Mãe(eu): "Ela já não pede. Quer é colo e a médica já há muito que me diz que ela já pode passar 12 horas por noite sem comer."
Avó: "Vocês só querem fazer os que os médicos mandam. Essa filha precisa de um biberão durante a noite."
Isto foi assim durante todo o passeio. Para sorte dela e azar meu encontra outra avó (a avó da Nina) e andou nas lamentações...
Eu quase que aposto todos os meus dedos dos pés que a minha mãe mal dormiu a pensar que a neta passa fome à noite. Isto porque quando a Alice era muito bebé ela passou em nossa casa e achou que a neta tinha poucos cobertores na cama. Mal dormiu porque a neta andava a passar frio à noite e no dia seguinte apareceu com duas cobertas acabadas de comprar para oferecer à Alice. Será que hoje tenho uns pacotes de Aptamil de oferta? (Ainda não passei ao leite de vaca. Sou meia pegada do juízo, eu sei)
Desafio Berra-me Baixo
Apesar de achar que este desafio é mais dirigido a pais com filhos maiores do que a minha (a beirar os 16 meses), na verdade, quando vejo que, em determinadas alturas, dou por mim a gritar: "ALLLIIICCCEEEE" é porque não é cedo para aderir ao desafio Berra-me Baixo.
Porque acredito que a parentalidade não é algo inato e espontâneo e sim uma aprendizagem constante, eu quero aprender e quero aprender a fazer o melhor e a dar o melhor de mim. Acredito também que (apesar de termos criticado tanto a educação dos nossos pais) acabamos por reproduzir a maioria dos comportamentos educacionais dos nossos pais (os bons e os maus) porque é aquilo que conhecemos e vivenciámos em pleno. Eu quero ir mais além, quero reproduzir o melhor daquilo que tive e corrigir o menos bom, corrigir aquilo que fizeram de mal porque não o sabiam fazer melhor.
Eduardo Sá diz que os nossos filhos nunca tiveram melhores pais do que os atuais. E eu acredito que os pais de hoje são mais conscientes, mais empenhados e dedicados mas os filhos de hoje são muito mais exigentes, muito mais cansativos, os desafios são mais difícieis e temos, sem dúvida, que suar mais e aprender mais.
Aqui estou eu, a começar desde cedo a tentar mudar um comportamento que é-me quase natural: falar alto (tive vergonha de dizer gritar). Venho de uma família enoooorrrmmme, onde cada um fala mais alto do que o outro porque todos somos diferentes e todos queremos impôr a nossa opinião e fazemo-lo através do tom de voz. Quem conseguir falar sobre o outro ganha!
Quero quebrar o ciclo, quero berrar baixo, quero manter a calma, quero ser mais paciente, quero saber mais, quero ser melhor mãe e quero ter as ferramentas certas e os comportamentos interiorizados quando chegar a "terrível" fase das birras. E acho já começo a vislumbrar uma pontinha...
Porque acredito que a parentalidade não é algo inato e espontâneo e sim uma aprendizagem constante, eu quero aprender e quero aprender a fazer o melhor e a dar o melhor de mim. Acredito também que (apesar de termos criticado tanto a educação dos nossos pais) acabamos por reproduzir a maioria dos comportamentos educacionais dos nossos pais (os bons e os maus) porque é aquilo que conhecemos e vivenciámos em pleno. Eu quero ir mais além, quero reproduzir o melhor daquilo que tive e corrigir o menos bom, corrigir aquilo que fizeram de mal porque não o sabiam fazer melhor.
Eduardo Sá diz que os nossos filhos nunca tiveram melhores pais do que os atuais. E eu acredito que os pais de hoje são mais conscientes, mais empenhados e dedicados mas os filhos de hoje são muito mais exigentes, muito mais cansativos, os desafios são mais difícieis e temos, sem dúvida, que suar mais e aprender mais.
Aqui estou eu, a começar desde cedo a tentar mudar um comportamento que é-me quase natural: falar alto (tive vergonha de dizer gritar). Venho de uma família enoooorrrmmme, onde cada um fala mais alto do que o outro porque todos somos diferentes e todos queremos impôr a nossa opinião e fazemo-lo através do tom de voz. Quem conseguir falar sobre o outro ganha!
Quero quebrar o ciclo, quero berrar baixo, quero manter a calma, quero ser mais paciente, quero saber mais, quero ser melhor mãe e quero ter as ferramentas certas e os comportamentos interiorizados quando chegar a "terrível" fase das birras. E acho já começo a vislumbrar uma pontinha...
segunda-feira, 6 de maio de 2013
A procissão vai passar
O percurso da procissão é coberto de belos tapetes feito de verduras, flores e, nos dias de hoje, já com muito recurso a farelo e aparas de madeira tingidas. Poupam-se mais as flores.
No domingo pelas 9h já nós andávamos a ver as pessoas a fazerem os tapetes. É um trabalho que envolve muitas pessoas (os donos das casas por onde passa a procissão, amigos e familiares).
No domingo pelas 9h já nós andávamos a ver as pessoas a fazerem os tapetes. É um trabalho que envolve muitas pessoas (os donos das casas por onde passa a procissão, amigos e familiares).
Tapete mais tradicional, feito de igual modo desde há mais de 50 anos.
Subscrever:
Mensagens (Atom)