ALICE

Lilypie Kids Birthday tickers

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O meu nível de concentração...

... a esta hora já é quase nulo. Estou numa reunião via colibri com outras 9 pessoas e já começo a desligar os meus botões um a um. Acho que já só tenho o botão de comer ativo, tudo o resto... às escuras!
Caramba, já é quase meia-noite e ainda não jantei.

Amor, alinhas?


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

E como correu o resto do dia de neura?

Vou para o dentista e fico deitada de boca aberta quase 1h30. Quando me vou levantar apercebo-me que tive o tempo todo de bargilha aberta. Linda figura!
Para melhorar, quando penso que esta segunda consulta terminava o tratamento de 2 dentes, sou alegremente informada que faltam mais 2 consultas. Fico a pensar se a barguilha aberta terá tido alguma influência no número de consultas...

E o que salvou o dia? Tenho de confessar que foi o uso do talão de descontos de 50% do Continente nas fraldas e acumular em cartão 26€.

 
 
P.S.Esta minha vida anda para lá de emocionante e glamorosa. Vou mudar o título do blog para algo como: "Tres chic et fantastique"

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

E o que acontece para te animar o dia?

Passo a tarde no dentista... e depois pago-o a peso de oiro.

Estado de humor = Estado metereológico

Por aqui estamos como o tempo: cinzento, chuvoso, ventoso, ou seja, um mimo de companhia para quem está na dúvida: "corto os pulsos, não corto os pulsos". A decisão aparece em 2 segundos e nem vale a pena dizer a resposta, pois não?!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Nunca tive um coração tão grande como agora

 

Dormir no meio de nós

O esforço que faço para não pegar na minha princesa e levá-la toda embrulhada para a nossa cama é grande. Sei que a vontade que tenho de a ter connosco nas noites em que está mais agitada pode ter consequências diferentes das que desejo.
Eu desejo que durma no meio de nós quando o berço parece não sossegá-la.
Eu desejo que ela depois perceba que é apenas naquelas noites e não em todas as noites.
Eu desejo que ela perceba qual a sua cama e qual a cama dos pais.
Eu desejo que ela consiga identificar as excepções à regra.

Mas, no fundo, os meus desejos são irreais. Como pode uma bebé de 1 ano perceber que uma noite pode dormir com os pais mas na noite seguinte já não pode? E não pode porquê? Ela não mudou, não mudaram os pais, a cama é a mesma, o que se passa então?
Como eu acredito que eles não sabem distinguir as excepções das regras, mantenho-a no seu quarto, mesmo que fique sentada ao lado do berço toda a noite (sozinha não a consigo deixar se está inquieta ou a chorar), mesmo que me levante 20 vezes numa noite, mesmo que o cansaço seja grande.
Como sempre fui assim desde que ela foi para o seu quarto aos 10 meses, ela sabe bem que aquele é o seu quarto, aquela é a sua cama.

Hoje acordou às 5h20, bebeu leite e não queria voltar para o berço. Dormia desde as 20h. Tive que ficar a seu lado, dar-lhe a mão. Ela virou, revirou. Levantou-se várias vezes. Deitei-a outras tantas. Quando saí do quarto já eram 7h15 e fui directa tomar duche.
Se tive vontade de a levar ao colo para a minha cama e dormir mais duas horas? Tive.
Se noutras coisas deixo-me vencer de coração amolecido, na hora da cama e no dormir no seu quarto, mantenho-me firme (até à data e sem promessas futuras).

Kate Winslet
 

domingo, 27 de janeiro de 2013

Um dia vou ser forte e deixar de ver a Anatomia de Grey...

Hoje ainda não é o dia. Hoje é dia de dar graças por ter uma filha com saúde.
(É o que dá ver episódios com bebés gravemente doentes. Caramba, agora ainda custa mais ver esta série.)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O que vale é que é sexta-feira!

Acordada desde as 2h e tal da manhã porque Nisca sofre dos efeitos nefastos da vacina contra o sarampo. Acordava de 5 em 5 minutos, ou de 10 em 10 minutos a chorar e sentada no berço. Fiz kms entre o meu quarto e o dela. (Atente-se ao fato que fica porta encostada com porta. São precisas 20 vezes para fazer 10 metros.)
Saio à rua e fico com o carro parado num STOP. Nem para a frente nem para trás. Dois senhores caridosos na porta de um café devem ter ficado com pena de mim e vieram empurrar-me o carro até um lugar onde pudesse ficar estacionado.
Vou para o trabalho a pé, sem guarda-chuva e sob a ameaça de um chuva intensa.
Mas hoje é sexta-feira e estou a usar umas sombras novas nos olhos que a minha prima Mari ofereceu-me ontem. E muito ela gabou essas sombras que quase tive a certeza que ela as queria levar de volta para casa.

 
 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Talvez seja eu o bicho raro

A mim custa-me ouvir comentários e ver determinadas atitudes que se fazem aos outros mas que seriam impensáveis fazê-las aos seus.
Acredito que o que atiramos aos outros (seja bom, seja mau) é nos devolvido como se de um boomerang se tratasse. Mais cedo ou mais tarde sentimos na pele... é mesmo apenas uma questão de tempo.
E desiludem-me essas pessoas que julgava serem bem mais do que esses comentários e atitudes... mas afinal não passam de pessoas que pensam estar acima de tudo e todos, numa postura de invencíveis.
E sinto um vazio sempre que alguém me desilude dessa forma...

 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Vamos ao que interessa a todos (açorianos)

Saiu ontem em suplemento no Diário da República, n.º 15 o Despacho n.º 1371-A/2013 que aprova as tabelas de retenção na fonte para vigorarem durante o ano de 2013 na Região Autónoma dos Açores.
A partir de Fevereiro já com os acertos e retroactivos de Janeiro.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Jornada Contínua: RAAçores

No seguimento de um comentário:

Para os abrangidos pelo Código do Trabalho em Funções Públicas

É um direito estabelecido no Acordo Colectivo de Trabalho:

Fiz o meu requerimento desta forma:
Nome, cargo e instituição seguido de... (...) vem, nos termos e para os efeitos previstos, requerer que lhe seja alterado o horário para jornada contínua, ao abrigo do disposto na alínea a), do número 3, da cláusula 8ª do Acordo Coletivo de Trabalho n.º 1/2009, publicado no Diário da República, 2ª Série, n.º 188, 28 de Setembro, e Regulamento de Extensão n.º 1-A/2010, de 1 de Março, no Diário da República, 2ª Série, n.º 42, de 2 de Março, bem como do Regulamento de Extensão n.º 1/2010-A, de 1 de Março, no Diário da República, 2ª Série, n.º 100, de 24 de Maio.



Face à inexistência, no Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, de qualquer norma que consagre a possibilidade de os trabalhadores contratados ao abrigo deste regime beneficiarem da jornada contínua, só poderão dela usufruir os que estiverem abrangidos por acordos coletivos de trabalho, o Acordo Coletivo de Trabalho n.º 1/2009, por regulamentos de extensão, Regulamento de Extensão n.º 1-A/2010, e o Regulamento de Extensão n.º 1/2011/A, que estende o regime daquele acordo aos trabalhadores da administração publica regional, vinculados em regime de contrato de trabalho em funções publicas.
Retirado do Acordo Coletivo de Trabalho:
Cláusula 8.ª
Jornada contínua
1 - A jornada contínua consiste na prestação ininterrupta de trabalho, exceptuado um único período de descanso não superior a 30 minutos que, para todos os efeitos, se considera tempo de trabalho.
2 - A jornada contínua deve ocupar, predominantemente, um dos períodos do dia e determinar uma redução do período normal de trabalho diário nunca superior a uma hora, a fixar no respectivo regulamento.
3 - A jornada contínua pode ser autorizada nos seguintes casos:
a) Trabalhador progenitor com filhos até à idade de doze anos, ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica;
b) Trabalhador adoptante, nas mesmas condições dos trabalhadores progenitores;
c) Trabalhador que, substituindo-se aos progenitores, tenha a seu cargo neto com idade inferior a 12 anos;
d) Trabalhador adoptante, ou tutor, ou pessoa a quem foi deferida a confiança judicial ou administrativa do menor, bem como o cônjuge ou a pessoa em união de facto com qualquer daqueles ou com progenitor, desde que viva em comunhão de mesa e habitação com o menor;
e) Trabalhador estudante;
f) No interesse do trabalhador, sempre que outras circunstâncias relevantes, devidamente fundamentadas o justifiquem;
g) No interesse do serviço, quando devidamente fundamentado.
No caso das IPSS, são abrangidas pelo Código do Trabalho n.º 7/2009 e algum Acordo Coletivo de Trabalho. O único acordo que encontrei com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade não abrange a Região Autónoma dos Açores.

 
CÓDIGO DO TRABALHO

Artigo 56.º


Horário flexível de trabalhador com responsabilidades familiares
 

1 — O trabalhador com filho menor de 12 anos ou, independentemente da idade, filho com deficiência ou doença crónica que com ele viva em comunhão de mesa e habitação tem direito a trabalhar em regime de horário de trabalho flexível, podendo o direito ser exercido por qualquer dos progenitores ou por ambos.

2 — Entende -se por horário flexível aquele em que o trabalhador pode escolher, dentro de certos limites, as horas de início e termo do período normal de trabalho diário.

3 — O horário flexível, a elaborar pelo empregador, deve:

a) Conter um ou dois períodos de presença obrigatória, comduração igual a metade do período normal de trabalho diário;
b) Indicar os períodos para início e termo do trabalho normal diário, cada um com duração não inferior a um terço do período normal de trabalho diário, podendo esta duração ser reduzida na medida do necessário para que o horário se contenha dentro do período de funcionamento do estabelecimento;
c) Estabelecer um período para intervalo de descanso não superior a duas horas.

4 — O trabalhador que trabalhe em regime de horário flexível pode efectuar até seis horas consecutivas de trabalho e até dez horas de trabalho em cada dia e deve cumprir o correspondente período normal de trabalho semanal, em média de cada período de quatro semanas.

Sendo apenas pelo Código de Trabalho, não é possível a realização de Jornada Contínua, pois têm obrigatoriamente de fazer uma pausa de 1h para almoço que não conta como trabalho efetivo enquanto que no meu caso faço uma pausa de 30 minutos contando como trabalho efetivo.
 
P.S. Confirmei com alguém da área e a jornada contínua não foi acordada com os Sindicados. Assim sendo, mantém-se apenas o horário flexível.

 
 

Eu não disse?!

Estas máquinas têm qualquer coisa de oculto... ;)

Me gusta

Algum casamento este ano para que eu possa usar um trapinho novo?

 
Alexis Mabille Couture Spring/Summer 2013
 

O que mais aprecias pela manhã?

A simpatia das pessoas quando ainda meio mundo está a acordar para a vida.
No café cruzo-me com uma senhora que trabalha num serviço dependente do meu, onde vou algumas vezes em trabalho.
Digo-lhe: "Agora a senhora vai-me ver mais vezes..."
Ela: "Fico muito contente porque a senhora é bonita, simpática e tem o nome da minha filha."

Esta conversa toda porque eu tenho o nome da filha, só pode. Contudo, foquei-me no bonita e simpática e ainda no fato de ela achar que eu tinha uns 21 ou 22 anos quando já estou bem perto dos 39.

 

P.S. Esta é para ti B. que consolas-te a dizer à tua filha que aos domingos irão passear juntos e da tarde visitar a mãe ao lar. E para tua informação, a senhora, apesar dos seus 60 anos, não pertence à ACAPO como gostas de dizer sempre que alguém me dá menos idade. Puff... homens mais novos com a mania... puff... E ele ainda vai mais longe. Chega a dizer à filha que vão frequentar discotecas onde não entrem cadeiras de rodas para que eu fique à porta... puff...

Atitude

Não sou vingativa, gosto de responder a determinadas pessoas com este tipo de atitude.



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Consulta dos 12 meses

Fomos à pediatra para a consulta dos 12 meses e o relatório é o seguinte:

ALIMENTAÇÃO
Terminamos a última lata de leite Aptamil 1 e passamos para o leite gordo de vaca (açoriana). Pode comer de tudo, adiando o marisco para mais tarde, diz a pediatra que é caro e mal empregue :). Disse-lhe que me preocupava muito com os temperos e por isso nunca lhe tinha dado comida da nossa. Responde-me a pediatra: "E os bebés na Índia? Isso é uma questão cultural. Na nossa cultura temos cada vez menos bebés e tentamos prolongar o seu estado de bebés até muito tarde. Ela já pode sentar-se à mesa e comer o mesmo que os pais."
Assim sendo, hoje ao jantar, depois da sua sopa, ela comeu um pedacinho do risoto feito pelo pai. Ficou feliz da vida. Aos poucos vou-lhe dar a provar e comer de quase tudo.
Partilhei a minha preocupação que depois da sopa ela recusa a fruta que tanto gostava. Diz-me a pediatra que ela já não precisa de comer tanto como antes, que talvez esteja a ficar cheia só com a sopa e então dar-lhe a fruta ao lanche. Vamos testar.
Alertou-nos para que a hora de refeição seja em família, sem os jogos e palhaçadas que muitos pais fazem para que os filhos comam. Contou que havia uma bebé/criança que só comia com os pés dentro do lava-loiças com a água a cobrir os pés. Como ela comia pouco os pais faziam-lhe sempre isso para que comesse.
Diz que se não querem comer devem sair da mesa e aguardar pela próxima refeição. Nada de snacks e iogurtes e bolachinhas entre refeições quando eles não quiseram comer à refeição, caso contrário, não quererão comer mais.
Nessa questão não tenho grandes preocupações. A Alice come bem e se numa refeição não come a sopa toda, na próxima já não acontece.

SONOS
Perguntou-lhe se ela adormecia sozinha. Chumbámos na resposta. Durante o dia, nos 2 sonos, o pai adormece-lhe ao colo e depois coloca-a no berço. À noite a mãe dá-lhe um biberão de leite, fica um pouco com ela ao colo e depois berço.
Apesar de dormir sozinha no seu quarto, não adormece sozinha e, durante a noite, quando acorda chama por nós para readormecer.
Diz a pediatra para começarmos a educá-la a adormecer sozinha e a deixar de lhe dar o biberão para dormir e a deixar os biberões durante a noite. Ela já pode estar 12 horas, durante a noite, sem comer.
Abanamos a cabeça, saiu-nos um olhar de condenados e quando saímos da consulta B. virou-se para mim e diz-me: "Não sei como vou adormecê-la sem ser ao colo?"
Sentimos que esta questão será adiada. Não consigo deitar-lhe sem o seu biberão, mesmo que tenha comido a sopa em menos de 1 hora. Ela bebe aquele biberão como se fosse o último do mundo e depois fica tão ensonada tornando tão mais fácil colocá-la no berço. Durante a noite, às vezes às 2h, outras às 4h ou 5h, lá vai outro biberão. Talvez este eu comece a abandonar mas não me pressionem. Isto leva o seu tempo...

BIRRAS
É uma fase de afirmação da parte dela e de conhecimento.Está sempre a testar até onde pode ir e nunca tem a intenção de desafiar os pais.
Se fizer birra é uma forma dela chamar a atenção e não devemos dar muita importância ou ela fará o mesmo em outras situações. A melhor solução é ignorar, deixá-la estar. O resultado é que ela fez isso no consultório, sentou-se no chão a reclamar. Estava a falar com ela, tentando a minha pedagogia da melhor forma que sei. A pediatra diz-me: "Sente-se, deixe-a estar." Resultado: em menos de 1 minuto calou-se lá foi ela à procura de alguma coisa para se distrair.
Disse-nos para falar com ela sempre pela positiva e apresentar sempre alternativas. Por exemplo: Em vez de NÃO CORRAS, dizer ANDA DEVAGAR. Em vez de NÃO MEXAS AÍ, dizer ANDA BRINCAR AQUI.
Disse-nos para não abusar do NÃO. Usá-los apenas em situações mais graves e quando dissermos usarmos gestos, olhar e tom de voz em consonância com o NÃO.
Aqui também fiz um olhar de acusada. Eu uso (usava) muito o não. NÃO, ALICE! NÃOOO! NÃAAOOO! E achava que a estava a educar tão bem. Vou tentar conter-me mais, falar pela positiva e apresentar-lhe sempre uma alternativa. (Isto vai falhar algumas vezes mas o importante é caminhar nesse sentido).

Resumidamente, foi este o apurado de uns 45 minutos de consulta dos 12 meses. Voltamos lá daqui a 3 meses.
Foi auscultada, pesada e medida. Bebé crescida, sempre foi...


domingo, 20 de janeiro de 2013

A bimby

Para mim o fenómeno da bimby esconde uma seita qualquer. Qualquer pessoa que tenha uma bimby fala da mesma como se de um deus se tratasse, retratando a sua vida em dois momentos distintos: o AB e o DB, ou seja, o Antes da  bimby e o Depois da bimby.
Hoje ao almoço falando de bimby (nenhum de nós tínhamos) alguém dizia:
"Conheço um casal que tinha duas bimbys porque aquilo só cozinha para 4 pessoas. Quando se divorciaram a única coisa que fizeram questão de levar foi a bimby. Cada um ficou com uma."

Cá para mim as pessoas são submetidas a uma lavagem cerebral e passam a fazer parte da seita, jurando nunca  falar mal da bimby nem sob tortura chinesa.



sábado, 19 de janeiro de 2013

Jornada contínua

Agora que terminei a minha redução horária do primeiro ano da minha Nisca, fiz o requerimento para trabalhar em jornada contínua. É um direito acessível a qualquer pai/mãe que tenha filhos menores de 12 anos, direito esse que nem sempre é autorizado pela entidade patronal.
No meu caso, e estando a minha filha em casa, numa conjugação de horários entre mim e B., era muito importante que conseguisse trabalhar em jornada contínua e assim deixar B. um pouco mais livre para a sua atividade profissional.
Autorização dada e passo a trabalhar das 8:30 às 15:00. Chegar a casa passado pouco das 15:00 é um privilégio de poucas mães trabalhadoras. Poder assim trabalhar nos primeiros anos da minha filha é algo que me deixa bastante feliz.



sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Preocupações de mãe

Uma das minhas maiores preocupações enquanto mãe prende-se com as horas de sono da minha filha. Não sei como são as outras mães mas eu sempre fui um pouco rigorosa com os sonos e horários.
Na verdade, mete-me muita confusão quando ouço falar de bebés que ainda nem 1 ano têm e já nem dormem de dia ou outros que estão muito longe de dormir 12 horas durante a noite. Chego a ficar aflita e a pensar que é uma situação que poderá desencadear muitos problemas no futuro. Se calhar é cisma. Se calhar é porque só tenho uma. Se calhar, não é nada disso. Se calhar sou eu mesmo que acredito piamente que uma rotina e hábitos saudáveis de sono tornam os bebés/crianças saudáveis.
Desde os 4/5 meses (depois das terríveis cólicas que chegavam todos os dias das 20h às 23h) que habituei a minha Nisca a ir para a cama entre as 20h e as 20h30 (consoante as sestas). Abdiquei de saídas tardias, abdiquei de passeios ao início da noite, abdiquei de visitas a amigos ou jantares fora de casa e continuarei a abdicar enquanto achar necessário.
Esta semana comecei uma nova rotina. Ela janta, depois toma banho e brinca no banho, depois entramos no quarto e de lá já não saímos, tendo lá o biberão no aquecedor e o pó em recipiente pequeno. Antes jantava, banho e íamos para a sala brincar e ver tv, só depois íamos para a preparação do sono. Houve alturas em que achei que a ida para a sala e a tv a agitava tornando mais complicado acalmá-la para o sono.
Desde segunda-feira que a brincadeira depois do banho faz-se no quarto, longe do barulho da tv, com livros, luz muito ténue e num ambiente que convida ao sono.
A semana correu bem. Vamos manter a rotina...


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

To B. (e Alice)



Hoje sou brasileira

Só para poder usar a expressão que melhor se aplica nestes dias:
"Estão-me enchendo o saco."

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dia de vacinas

No braço esquerdo contra o Sarampo, no direito contra a Meningite. As primeiras lágrimas por causa da primeira picadela, as últimas por causa da segunda, mais forte e dolorosa.
Meu coração apertado e a minha menina em sofrimento.
Depois vim a correr para o trabalho e o pai foi com ela para casa.
Já conta com 76 cm e 10 460gr. Cresce mais rápido do que o tempo que passa por nós sem pedir licença...

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

To everyone

 
A minha felicidade não está nas mãos de outra pessoa. A minha felicidade está nas mãos de tantas outras pessoas. Cada pessoa que eu amo, que estimo tem um pedacinho daquilo que me faz feliz. Todas juntas, e nem precisam ser ao mesmo tempo, são razão de grande parte dos meus sorrisos e bem-estar. Gostava que estivesse apenas em mim e fosse eu a única responsável mas todos aqueles que se cruzam comigo e me marcam levam um pedaço de mim e passam a ser uma das razões de estar ou não feliz.
Felizes aqueles que só de si dependem, não?!
 

O perigo de sair de casa sem olhar ao espelho

Ontem à noite fui ao hiper. Eram necessários alguns produtos e queria espreitar a feira do bebé. Saí de casa e de fugida para não me demorar. Também fui com o intuito de fazer buço e sobrancelha pois ando num misto de Maria (ou melhor, José Maria) e Frida Kahlo.
Chego lá e vejo que esqueci da carteira em casa, buço e sobrancelha permanecem. Nem tudo estava perdido. Vou ao hiper ver a feira com o intuito de saber se haveria uma cadeira de carro para a Alice e o cartão de descontos daria para os produtos que precisava.
Pergunto a uma funcionária que se encontra junto das cadeiras: "Boa noite, estas cadeiras estão em promoção?"
Funcionária: "Ah, não. Só as banheiras assinaladas e blá, blá."
Eu: "E sabe se estas cadeiras vão entrar em promoção?"
Funcionária: "Ah e a senhora sabe os números do EuroMilhões."
Eu: "Desculpe lá, a senhora não trabalha aqui? Não podia ter acesso a essa informação?" (aborrecida por ter achado aquele comentário desapropriado)
Funcionária: "Ah... sim... pois... mas isso sai no computador e nós não sabemos."
Eu: "Obrigada."

Depois de chegar a casa, depois de ter feito umas quantas coisas, vou à casa de banho e olho no espelho e vi a razão da funcionária ter-me respondido daquela forma. Meu Deus... eu tinha o cabelo num apanhado desastroso, com um gancho na frente onde se podia tirar uma de duas interpretações: Ou tinha sido apanhada no coração de um tornado ou tinha acabado de escapar a um colete de forças.

"Senhora funcionária do Continente, peço desculpa por não ter sido simpática consigo quando foi tão compreensiva comigo mesmo achado que eu podia ter acabado de fugir de uma instituição psiquiátrica. Não ter chamado os seguranças foi um ato de pura bondade."

Nos lugares mais improváveis...

... se busca alguma sabedoria.
Ontem a ver um pedaço do programa sobre futebol português "Dia Seguinte" relembrei uma frase muito verdadeira e já quase esquecida.
Da boca de um dos comentadores saiu uma frase de Ortega Y Gasset: "Eu sou eu e as minhas circunstâncias".




segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Da festa

B. nunca concordou muito com a festa do primeiro aniversário da Alice. Sempre me disse que nessa idade a festa não é para ela, mas sim para os outros. Reconheço alguma verdade nesse pensamento/opinião mas vou-vos confessar (o que já é certo e sabido) que eu adoro uma festa de aniversário. Adoro as energias positivas que se sentem na sala, os sorrisos, os beijos e os abraços, o sentimento de festejar algo tão bom como fazer mais um ano, comemorar a vida.
Sei que a minha princesa não se irá lembrar de nada, terá apenas as fotografias e uma mãe mais feliz por estar junto das pessoas que mais gosta e admira a comemorar o primeiro ano da sua vida, o primeiro ano de mãe, o primeiro ano de construção de uma família.
B. disse-me, quando falei na festa: "Não vai adiantar nada dizer que não concordo, pois não?" Eu respondi que não e ele foi incansável até ao fechar da porta, apesar de lhe ter afirmado a pés juntos que trataria de tudo e que ele não precisava preocupar-se com nada.
Ele fez sobremesas, ele pendurou balões e bolas de papel, dispôs mesas e cadeiras, enfeitou travessas, acordou às 8h da manhã e saiu da cama sem fazer barulho para fritar mil e três miniaturas de salgados e no dia anterior fez enrolados de salsichas e patés.
Depois tive a mãe da Nina, pessoa tão recente na minha vida que se dedicou à festa da minha princesa como se fosse a festa da sua. Emprestou-me dezenas de coisas e ainda colocou o marido a fazer flores com balões. Fez brigadeiros na sua bimby que deixaram os amantes de chocolates rendidos (eu não sou fã) e quadradinhos deliciosos.
E, pronto, à hora marcada, mais 30 menos 30 minutos, a sala foi enchendo-se de sorrisos durante toda a tarde.
Impossível não gostar de aniversários. Fechado este ciclo, aqui começa a contagem decrescente para o meu aniversário a 10 de Abril :). Está quase...


 
Na verdade, ela não cabia em si de felicidade.
Adorou a sua primeira de muitas festas de aniversário.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Hoje comemorou-se 1 ano...


Bolo feito pela minha querida cunhada

O primeiro ano de vida.

Alice com a sua família e amigos,

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Mãe Galinha ou Pai Galo?

Em conversa com uma amiga, B. dizia:
"Pois, ela está sempre connosco. Nunca a deixámos com ninguém. Mas nestas férias de Natal já conseguimos. Ela ficou algum tempo com os meus pais."
Eu: "Ah?! Quando foi isso?"
B.: "Então não foi?! Às vezes estávamos os dois na cozinha a fazer coisas e ela ficava na sala com o meu pai a tomar conta."
Eu: "Oh, outra divisão da mesma casa não conta..."

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Era bom, era...

... ter a capacidade de assim pensar mais de 5 minutos seguidos! Vá, às vezes até consigo manter o pensamento positivo por uma hora inteira seguida :)

 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Já não estava habituada...

... a trabalhar de tarde. Este dia parece não ter fim.

Quase que este podia ser um blog de moda...

... se em vez de dizer cor de telha ou bordeaux, eu dissesse burgundy, este seria um blog de moda com centenas, para não dizer, milhares de visitas.


12 meses de nós

08.01.2013

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Festa de aniversário agendada

00:40

Passava pouco da meia-noite e entrou o médico no meu quarto e disse: "Temos que tirar já essa menina daí." Eu fiquei tão contente, afinal tinha dado entrada no hospital pelas 7 horas da manhã, com contrações de 5 em 5 minutos e achando que não já não faltava muito tempo.
Quando ele me disse que ia ser cesariana, deixei que o meu rosto se enchesse de lágrimas. Estava à espera de um parto natural. Agora vejo que foi o melhor que me aconteceu. A Alice nasceu com 50 cm e 4250gr.
Não chorei. Não senti aquela emoção que aparece nos filmes ou que muitas mulheres contam. Eu sentia-me de rastos. Não dormia nada há duas noites e tinha pela frente uma nova noite em claro.
A Alice não chorou mal nasceu mas depois de soltar o primeiro choro manteve-o até depois das 2h da manhã. Dormiu o resto da noite colada ao meu peito, na minha cama e, na altura, nem me apercebi do perigo de a ter junto a mim, numa cama estreita, estando eu cansada e sem ter dormido. Na altura a minha única preocupação era adormecê-la e acalmá-la.
E assim começava o maior desafio que já vivi na vida, o mais difícil e o mais gratificante de todos.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Estilo em miniatura

Mesmo à porta de casa, no Largo de Camões, encontrei esta menina que já foi fotografada pelo Alfaiate Lisboeta. Não deve ter mais de 5 anos mas tem uma imagem e estilo de fazer inveja a muita gente adulta...

http://oalfaiatelisboeta.blogspot.pt/2012/10/leonor-o-quanto-estou-disposto-fazer.html

Em Lisboa

Sushi em casa.

Enoteca de Belém.

Nisca vai a um restaurante japonês pela primeira vez.

Os nossos passeios antes do recolher obrigatório pelas 8h da noite.

A minha querida Cookie, voz de muitos desenhos animados que a Alice ainda não vê mas mais tarde vai adorar.

Com a sua tia Cookie.

Com o seu tio Piri.



De volta

Já estamos os 3 em casa. Cansados e esgotados das férias. Queremos voltar ao trabalho, à nossa rotina, ao nosso ritmo... amanhã ainda estou de férias. É um dia muito especial e quero passá-lo todo com a minha princesa nos meus braços. Na quarta retomo o trabalho e o horário de 7 horas diárias. Terminou a minha redução horária num abrir e fechar de olhos.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Apartamento no Largo de Camões

Deixámos a Serra da Estrela para passar uns dias na capital. Ficamos em Lisboa antes de chegarmos ao nosso destino final - S. Miguel. Irei matar saudades de duas pessoas muito especiais na minha vida: Pboy e Cookie. Vou matar também saudades de um local que me é muito especial por razões que vão muito além do espaço físico: o Largo de Camões.
Eu, B. e Alice vamos regressar ao lugar onde já fui muito feliz. A última vez que lá estive estava de 33 ou 34 semanas de gravidez da Alice. Desta vez já foi quase pelo seu pé.

A 25 de Outubro de 2011 escrevi:

"A possibilidade que um apartamento nos dá de preparar refeições, dispensa o melhor dos pequenos-almoços no melhor dos hotéis. Andar pela baixa sem recorrer a transportes públicos, subir a rua, estar em casa são privilégios que superam o fazerem-nos a cama todas as manhãs. Abrir a janela e dizer-se que se foi ao Bairro Alto sem se sair da sala nunca será uma mentira.

Pouco mais de 1 ano, fomos 3 e sei que vou mais feliz do que quando fui sozinha com a minha princesa na barriga.





Como tudo o que vale a pena é aqui partilhado:
Contato da proprietária: Vilma - 968913642

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

As outras mães e eu...

Há mães que desde a maternidade conseguem distinguir o choro do seu bebé de todos os outros choros dos outros bebés.
Há mães que ligam para as creches e ao telefone conseguem ouvir e identificar o choro do seu bebé de todos os outros da mesma sala.
Há mães que conhecem o choro do seu bebé melhor do que a sua própria voz.
Essas são as outras mães porque eu, também uma mãe, invejosa dessas mães, nunca conseguiu identificar o choro do seu bebé.
Na maternidade se algum soltava um ai eu saltava da cama pensando que era a minha Alice. Se ia à casa de banho de fugida, quase que saía de lá com as cuecas pelos joelhos porque ouvia um gemido e pensava logo que era a minha Alice. Quando lá tomava duche, fazia-o às metades. Lavava a cabeça e vinha correndo porque alguém chorava, depois lavava o corpo e voltava a correr enrolada na toalha porque novamente alguém chorava. De todas as vezes nunca foi a Alice mas quase apostava os meus dedos mindinhos que era ela.
Ainda hoje estou numa casa com 3 crianças: a minha com 12 meses, outra com 6 meses e outra com 2 anos e meio e se alguma tosse ou chora eu pergunto sempre: "É a Alice?"
Eu gostava de ser como as outras mães que identificam as suas crias pelo simples gemido, eu cá identifico todas as outras crias como sendo minhas...




Novo destino

Amanhã partimos rumo à capital... para um fim-de-semana a 3.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Resolução de 2013

Eu não sou muito de listas de resoluções. Penso em algumas coisas ou projetos que gostaria de concretizar mas falta-me a concentração, a vontade e a disciplina para arregaçar as mangas e deixar os pensamentos e passar à ação.
Este ano tenho uma resolução que não se coaduna muito com os tempos difíceis que se apregoam, que receamos mas que não conhecemos o verdadeiro impato dos mesmos nas nossas vidas.

Este ano quero apadrinhar o nascimento de uma criança. Bem... na verdade, o que desejo mesmo é apadrinhar uma criança órfã da Guiné-Bissau. Para que seja possível, teria de enviar 20€ mensais que serão gastos com alimentação, educação e roupa do meu "afilhado". Recebemos uma fotografia e vamos sendo informados do seu desenvolvimento.
E como a minha mãe sempre me ensinou e me fez acreditar que quando damos recebemos a dobrar... quero dobrar neste 2013.

Para quem quiser saber de mais informações e apurar da veracidade desta iniciativa, o link abaixo:

APADRINHE COM O CORAÇÃO!

Agora pode ajudar a melhorar as condições de vida das crianças da Guiné-Bissau, apadrinhando em duas modalidades:

- Com 20€ (mensais) o apadrinhamento à distância de uma das crianças órfãs da Associação Casa Emanuel;

- Com 40€ (por parto) o apadrinhamento do nascimento de uma criança na maternidade do Hospital Comunitário Emanuel.

Ajude-nos a fazer bater este coração!!



P.S. Se com este post tornar alguém padrinho desta iniciativa ficarei bastante feliz.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Google

Feliz Ano Novo

A passar na tv...

Já o vi mas não me importo de rever uma história verídica que nos faz ter vontade de sermos pessoas melhores. Como nos sentiremos quando salvamos a vida de alguém?


To B.

http://weheartit.com/entry/47480826/via/blairackles

Feliz 2013

Para todos que aqui passam deixo os meus votos de um ano de saúde, paz, muito amor e trabalho. O desejo de ter sonhos, a vontade de lutar por eles e gostar apenas de quem gosta de nós. Em tempo de recessão não será uma boa política gastar tempo e energias desnecessárias...



Post agendado, pois claro :)